Presidente da Mocidade é preso em flagrante durante operação | Rio das Ostras Jornal

Presidente da Mocidade é preso em flagrante durante operação

Flávio da Mocidade foi conduzido para DHC após cumprimento 
de mandado de busca e apreensão. Reginaldo Pimenta/Agência O DIA

Flávio da Silva Santos teria ligação com o assassinato de Fábio Romualdo Mendes, motivado por disputa de áreas do jogo do bicho

Rio - O presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (9), durante operação da Polícia Civil e do Ministério Público, que investiga o assassinato de Fábio Romualdo Mendes, motivado por disputa de áreas para exploração do jogo do bicho. Dentre os alvos, também está o contraventor e patrono da agremiação Rogério de Andrade.

Contra Flávio foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Segundo os agentes, ele teria jogado uma arma .40, de uso restrito, pela janela do seu apartamento. A defesa nega a acusação. De acordo com o advogado, Carlos Lube, que esteve na porta da Delegacia de Homicídios da Capital, a pistola apreendida foi encontrada em um canteiro, nas proximidades da residência do empresário, mas não o pertence.

À imprensa, ele disse ainda que vai analisar os autos do processo e contestar as acusações na audiência de custódia.

A operação Fissão é resultado da denúncia do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do MPRJ (Gaeco) contra quatro pessoas. São alvos dos mandados de prisão o PM Bruno Marques da Silva, o ex-policial militar Thiago Soares Andrade Silva, Anderson de Oliveira Reis Viana e Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza, todos denunciados por participação no assassinato de Fábio.

Ainda na ação, buscas são realizadas buscas em endereços ligados a Rogério de Andrade, Flávio da Silva Santos, ao PM Adriano da Rocha Muniz e a José William Fernandes de Assis, que seguem sendo investigados por possível envolvimento no crime. Também são alvos de busca o PM da reserva Márcio Araújo de Souza, chefe da segurança de Rogério de Andrade, e os policiais militares Marcos Araújo de Souza e Ramon Malta Moreira, em razão da suspeita de ocultamento de provas vinculadas ao assassinato.

Procurada, a PM informou que colabora integralmente com as ações desencadeadas e que a Corregedoria instaurou um procedimento para acompanhar o caso. "Vale ressaltar que o comando da corporação não compactua com desvios de conduta ou cometimento de crimes por parte de seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos", disse em comunicado.

O crime

Segundo investigações, mandantes do homicídio, integrantes de um subgrupo liderado por Flávio da Mocidade, contrataram os serviços do matador Jhonathan Borges dos Reis, conhecido como “Esquilo”, para a execução do assassinato.

A vítima foi morta em setembro de 2021, por volta das 9h, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena. Na ocasião, Fábio estava em seu veículo, aguardando a mulher que tinha ido ao posto de saúde, momento em que dois homens em uma motocicleta pararam próximo ao carro e atiraram.

Em nota, a Mocidade Independente de Padre Miguel esclareceu que não tem relação com eventuais investigações. "A agremiação reforça que segue focada nas atividades sociais com a comunidade e na preparação para o Carnaval 2025", disse em nota.

A reportagem tenta contato com a defesa dos demais envolvidos. O espaço está aberto para manifestações.

O Dia

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