Nicolás
Maduro e Juan Guaidó disputam a legitimidade do
poder na Venezuela — Foto: Carlos Garcia
Rawlins/Reuters
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Reportagem
de jornal americano dizia que chineses estariam preocupados com projetos
envolvendo petróleo na Venezuela e com quase 20 bilhões de dólares que Caracas
deve a Pequim.
A China negou
nesta quarta-feira (13) ter mantido conversas com a oposição ao governo de
Nicolás Maduro para proteger seus investimentos no país, segundo a Reuters.
O porta-voz do
Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, classificou como
falsa uma reportagem do “Wall Street Journal” afirmava que diplomatas
conversaram em Washington com representantes de Juan Guaidó, o líder da
oposição que se autodeclarou presidente interino.
De acordo com a
reportagem, os chineses estariam preocupados com projetos envolvendo petróleo
na Venezuela e com quase 20 bilhões de dólares que Caracas deve a Pequim.
"Na
verdade a reportagem é falsa", disse Hua Chunying a jornalistas que lhe
perguntaram sobre o artigo.
Os Estados
Unidos, o Brasil e outros 40 países reconheceram Guaidó como chefe de Estado
legítimo da Venezuela, mas Nicolás Maduro segue no controle das instituições.
Com o apoio das Forças Armadas, da Rússia e da China, ele diz ser alvo de uma
tentativa de golpe patrocinada pelos Estados Unidos e se recusa a convocar
novas eleições.
Apoio russo
Na terça-feira
(12), a Rússia afirmou que está pronta para facilitar o início de um diálogo
entre Maduro e a oposição. Entretanto, o governo
russo advertiu os Estados Unidos contra intervenções em assuntos internos de
Caracas.
O ministro de
Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ao secretário de Estado
norte-americano, Mike Pompeo, que Washington deve evitar qualquer
interferência, incluindo militar, em assuntos internos da Venezuela.
Moscou tem
investido bilhões de dólares na economia e na produção de petróleo da
Venezuela. Além disso, em dezembro, bombardeios russos passaram quase uma
semana em território venezuelano, dias depois de um encontro em Maduro e
Vladimir Putin na capital da Rússia.
Nova
manifestação
Ainda na terça,
os venezuelanos insatisfeitos com o rumo do governo voltaram às ruas atendendo
a uma nova convocação de Guaidó. Os opositores queriam incentivar os militares
a permitir a entrada da ajuda humanitária internacional que está parada na
Colômbia após a ponte fronteiriça de Tienditas ser bloqueada.
Por G1
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