© Foto:
Sérgio Lima MPF afirma condenação a ex-presidente
Luiz Inácio
Lula da Silva e a mais 12 réus
|
O MPF
(Ministério Público Federal) protocolou na 3ª feira (10.dez.2018) suas
alegações finais na ação penal da Lava Jato que investiga o pagamento de
propina das construtoras Odebrecht e OAS ao ex-presidente Lula, em parte por
meio de obras em 1 sítio em Atibaia (SP). A Procuradoria reforçou o pedido
de condenação do petista e de mais 12 réus.
No documento, o
MPF pede reparação de danos no valor de R$ 155 milhões à Petrobras, e que os
réus devolvam todos os bens e valores obtidos nos crimes.
A Petrobras
e as defesas dos acusados têm até 7 de janeiro para apresentar suas alegações
finais no processo.
A sentença do
caso na 1ª Instância deve sair em 2019. A Justiça deve aplicará sanções aos
delatores conforme previsto nos acordos de colaboração de cada 1. Todos os
delatores são ligados à Odebrecht. Ele são: Emílio Odebrecht, Emir Diniz Costa
Junior, Carlos Armando Guedes Paschoal e Alexandrino Alencar.
A defesa de
Lula alega que não há nenhuma indicação de provas de culpa ao ex-presidente,
mas apenas deduções baseadas em afirmações de delatores.
Acusação
A acusação se
refere ao pagamento de propina de pelo menos R$ 155 milhões pela Odebrecht e
OAS para Lula, com investimento de parte da propina em obras de sítio em Santa
Bárbara, em Atibaia. O MPF alega que a propriedade pertence ao ex-presidente.
Segundo o MPF
foram custeados R$ 850 mil em reformas pelas empreiteiras, e que em troca, Lula
manteve cargos aos executivos Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco,
Jorge Zelada e Nestor Ceveró.
Conforme a denúncia,
a Odebrecht e OAS foram beneficiadas em pelo menos 7 contratos.
O processo
apura também suposto pagamento de R$ 150 mil a Lula em contrato de aluguel do
navio-sonda Vitória 10.000, realizado pelas empreiteiras Schahin e Petrobras,
intermediado pelo pecuarista José Carlos Bumlai.
Os procuradores
acusam Lula de comandar a formação do esquema de desvio de recursos públicos a
fim de perpetuação no poder através de compra de apoio parlamentar e
financiamento de campanhas eleitorais.
Poder360
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!