O governador
do RJ, Luiz Fernando Pezão, preso pela PF
na quinta
(29) — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
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Levantamento
do G1 mostra que oito deputados votaram pela soltura de Jorge Picciani, Paulo
Melo e Edson Albertassi, e oito decidiram manter o trio do MDB preso.
Um levantamento
feito pelo G1 mostra
que, há um ano, dos 18 deputados estaduais que hoje integram a comissão para
analisar o impeachment do governador Luiz Fernando Pezão (MDB), oito votaram
pela prisão de deputados do MDB, e oito decidiram soltar os parlamentares.
No caso dos
outros dois restantes, um se absteve e o outro estava licenciado da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A emblemática
votação ocorreu em novembro do ano passado, quando a Alerj decidiu, por maioria
de votos, soltar
os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, presos na
"Operação Cadeia Velha".
Anunciado na
terça-feira (11), o grupo de deputados - que se dividiu na época em que o trio
do MDB foi preso - deverá, agora, deliberar sobre a admissibilidade da cassação
do mandato de Pezão, que está preso
na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, Região
Metropolitana do estado.
No total, 22
partidos na Assembleia Legislativa do RJ deveriam indicar representantes para
integrar a comissão. Até a noite de terça-feira, porém, quatro siglas ainda não
haviam indicado membros próprios.
Segundo afirmou
ao G1 o presidente da
Casa, o deputado André Ceciliano (PT), a ausência de quatro representantes não
interefere nos trabalhos do grupo porque já há "boa maioria" de
parlamentares.
Ceciliano
adiantou que quem deverá presidir a sessão desta quarta será o deputado Luiz
Paulo, do PSDB.
Como votaram
os membros da comissão, à época:
- prisão: 8
- soltura: 8
- ausente: um
- abstenção: um
Os três
emedebistas foram os primeiros parlamentares da Assembleia presos na Cadeia
Velha, no final de 2017. Depois, outros sete acabaram indo para trás das
grades, na Operação Furna da Onça.
Na Operação
Cadeia Velha, a Assembleia votou se o trio do MDB deveria ser colocado em
liberdade e, por fim, determinou a soltura deles. No entanto, a libertação foi
derrubada pela Justiça e os deputados do MDB voltaram para a cadeia.
Oposição
fala em 'chance mínima'
A primeira
reunião da comissão está prevista para ocorrer nesta quarta-feira.
A última sessão
legislativa deve ocorrer no dia 20 de dezembro, mas pode ser adiada até o
último dia de janeiro.
Ainda assim, a
oposição aposta que a chance do impeachment ser concluído é "mínima".
Como votou
cada deputado que integra a comissão:
- Nivaldo Mulim (PR) - soltura
- Luiz Paulo (PSDB) - prisão
- Tio Carlos (SD) - soltura
- Martha Rocha (PDT) - prisão
- Silas Bento (PSL) - soltura
- Filipe Soares (DEM) - soltura
- Dr Julianelli (PSB) - prisão
- Flávio Serafini (PSOL) - prisão
- Comte Bittencourt (PPS) - ausente
- Bruno Dauaire (PRP) - abstenção
- Figueiredo (PV) - soltura
- Márcio Pacheco (PSC) - prisão
- Dionísio Lins (PP) - soltura
- Enfermeira Rejane (PCdoB) - prisão
- Gilberto Palmares (PT) - prisão
- Benedito Alves (PRB)- prisão
- Gustavo Tutuca (MDB) - soltura
- Zaqueu Teixeira (PSD) - soltura
Por Gabriel Barreira, G1 Rio
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