Dados da Geoimovel apresentam
que segmento está em queda desde 2014; pouca atratividade e unidades em estoque
podem ser responsáveis
A atual crise do Rio de
Janeiro passa por diversos setores que impactam na sociedade, como político,
economia, segurança, entre outros. Um dos reflexos desse momento conturbado é o
cenário do mercado imobiliário na cidade, um exemplo foi identificado pelo
portal imobiliário ZAP, em conjunto com o Geoimovel, empresas do Grupo ZAP, em
levantamento inédito que constatou que não ocorreram lançamentos de novos
empreendimentos comerciais na capital fluminense, em 2018. Esse número é resultado
de uma queda que ocorre desde 2014, pico de lançamentos nos últimos cinco anos.
A queda mais acentuada ocorreu
de 2014 para 2015, saindo de 36 para dez empreendimentos lançados, em 2016 e
2017 ocorreram sete e dois, respectivamente, agora, em 2018, nenhum novo
empreendimento comercial foi lançado. Em 2014, o VGV (Valor Geral de Venda)
chegou ao patamar de R$ 2,04 bilhões, nos anos seguintes esse valor foi de R$
530 milhões, R$ 380 milhões e R$ 20 milhões, em 2018 esse número é inexistente.
Segundo economista do Grupo ZAP, Sérgio Castelani, um dos motivos da queda é o
momento instável que a cidade passa e o número de unidades lançadas nos últimos
anos. “O Rio de Janeiro passa por um momento de grandes incertezas e isso se
reflete na queda dos investimentos. A retração é acentuada pelo fato das
incorporadoras terem realizado importantes lançamentos desde 2014, tanto que a
cidade é a segunda com maior número de unidades lançadas, 9,5 mil, 10% atrás de
São Paulo e 50% a frente de Porto Alegre, terceira colocada”, detalha.
Outras capitais também
demonstram quedas nesse segmento, entretanto, todas tiveram lançamentos neste
ano, em São Paulo, por exemplo, em 2013 tivemos 43 lançamentos comerciais, em
2018, esse número é de 13 empreendimentos. Mesmo com a queda, o Rio de Janeiro
possui o valor do m² para imóveis comerciais mais alto do país, segundo o
índice FipeZAP: R$ 10.272, São Paulo (R$ 9.876) e Porto Alegre (R$ 7.657) estão
na sequência.
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