'Pergunta para o Temer, ele que sancionou', diz Bolsonaro sobre reajuste do STF | Rio das Ostras Jornal

'Pergunta para o Temer, ele que sancionou', diz Bolsonaro sobre reajuste do STF

Sobre o orçamento, Bolsonaro disse que vai ter que ajustar tudo
 agora para evitar modificações no próximo ano. 

BRASÍLIA - O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que toda população pagará a conta do reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro evitou fazer comentários sobre o assunto e responsabilizou o presidente Michel Temer pela decisão. Após acordo com o Judiciário, Temer sancionou ontem aumento de 16,38% para os magistrados, que deve ter efeito cascata em todo o País. 
"Pergunta para o Temer, ele que sancionou", respondeu ao ser indagado inicialmente sobre o assunto. Após jornalistas insistirem na pergunta, dizendo que Bolsonaro arcará com as despesas extras em sua gestão e "pagará a conta", ele respondeu: "Toda a população vai pagar a conta, não só eu." Ele disse, ainda, que sua responsabilidade em relação ao assunto só iniciará no dia 1º de janeiro de 2019, quando assume a Presidência da República
Sobre o orçamento, Bolsonaro disse que vai ter que ajustar tudo agora para evitar modificações no próximo ano. "É possível mexer no orçamento no ano que vem, mas o que pudermos fazer agora é melhor", declarou.
Em suas redes sociais, o presidente eleito também falou sobre o programa Mais Médicos, que segundo Bolsonaro, servia de pretexto para o governo do PT financiar a "ditadura" de Cuba. Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que 97,2% das vagas antes ocupadas por médicos cubanos no programa já foram preenchidas após a saída desses profissionais do País.
O militar reformado propôs mudanças no programa, mas o governo cubano não concordou e anunciou a saída dos médicos cubanos. "Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do Mais Médicos por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Na rede social, Bolsonaro disse que há outros acordos "suspeitos claramente inviáveis" que serão alvo de sua administração. Para ele, o Brasil estava servindo de fonte de renda "disfarçada" de partidos alinhados com o PT na América Latina. "Não mais!", afirmou.
Daniel Weterman, Julia Lindner e Luisa Marini

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