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Buhrer / Reuters Palocci fecha
nova delação
e cita Lula e Dilma
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O ex-ministro
Antonio Palocci, que deixou nesta quinta-feira (29) a carceraria da Polícia
Federal em Curitiba para cumprir prisão domiciliar, fechou um novo
acordo de delação premiada. Sob sigilo, essa delação foi homologada no último
dia 28 de outubro.
A informação
foi confirmada pela equipe de reportagem da filiada da TV Globo no Paraná, RPC.
A emissora apurou que Palocci deu detalhes para o processo que investiga
fraudes cometidas em fundos de pensão e outros crimes contra o sistema
financeiro que se relacionem com a Petrobras.
Ao todo, foram
mais de 20 depoimentos onde o ex-ministro fala de uma possível organização
fraudulenta no governo federal e dá detalhes da atuação supostamente
criminosa dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
OUTRO LADO
O Partido dos
Trabalhadores (PT) informou que é mentira o que Palocci relatou envolvendo os
ex-presidentes Lula e Dilma. Afirma que ele estaria prestando falsas
declarações para sair da prisão.
A assessoria de
Dilma Rousseff também classificou como mentirosas as declarações de Palocci e
afirmou que ele não apresentou nenhuma prova do que disse. Também foi esse o
argumento usado pela defesa de Lula e ainda afirmou que o petista não cometeu
nenhum ato ilícito antes, durante ou depois de ocupar o cargo de presidente da
República.
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