Haitianos
são vistos caminhando perto de restos de barricadas durante
dia de greve geral em Porto Príncipe, no
Haiti, na segunda-feira
(19) — Foto:
Hector Retamal/AFP
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Polícia diz
que três pessoas morreram baleadas no domingo, oposição afirma que são 11 os
mortos. Milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades do país para
denunciar a corrupção do governo e exigir a renúncia imediata do presidente
Jovenel Moïse.
Três pessoas
morreram atingidas por disparos durante manifestações realizadas no domingo no
Haiti, informou nesta segunda-feira (19) a Polícia Nacional (PNH), enquanto a
oposição denuncia uma cifra de 11 mortos em todo o país.
"Um jovem
foi morto ontem em Pétionville (localidade na região metropolitana de Porto
Príncipe, a capital) e foi aberta uma investigação", disse o porta-voz da
Polícia haitiana, Gary Desrosiers.
Algumas fontes
atribuíram os tiros a um segurança particular, enquanto um jornalista acusa a
Polícia de ter apertado o gatilho, indicou.
Outra morte,
também por disparos de origem desconhecida, foi registrada em Petit-Goave,
enquanto outro jovem foi executado na segunda cidade do país, Cap-Haitien, por
um agente de segurança.
No mesmo dia,
18 de novembro, a Polícia também registrou outras seis mortes a tiros, não
relacionadas com as manifestações, segundo Desrosiers.
Sem surpresas,
este balanço contrasta com o fornecido pela oposição, que acusou as forças de
ordem de quererem minimizar os resultados da repressão.
André Michel,
membro de um dos movimentos que convocaram uma das manifestações de domingo,
afirma que 11 pessoas morreram atingidas por disparos nos deslocamentos e
outras 47 ficaram feridas pelos projéteis.
No domingo,
milhares de pessoas, sobretudo jovens, se manifestaram nas principais cidades
haitianas para denunciar a corrupção do governo e exigir a renúncia imediata do
presidente Jovenel Moïse.
Por France Presse
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