Carro
levando executivos da J&F deixa sede da PF
Foto: TV
Globo/Reprodução
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Operação
apura supostas irregularidades no Ministério da Agricultura em 2014 e 2015.
O empresário
Joesley Batista, da J&F, e outros ex-executivos do grupo presos em operação
da Polícia Federal na semana passada, deixaram, na noite desta segunda-feira
(12), a sede da PF em São Paulo.
Batista,
Ricardo Saud e Demilton de Castro foram presos
em São Paulo na sexta-feira (9) pela Operação
Capitu, desdobramento da Lava Jato.
Florisvaldo
Oliveira, ex-funcionário do grupo, se
entregou à polícia só no sábado. Além deles, outros dois presos na
operação também foram soltos: Marcelo Pires Pinheiros e Fernando Manoel Pires
Pinheiro.
Eles estavam em
prisão temporária, que venceria nesta terça-feira, mas foram beneficiados
com decisão
do Superior Tribunal de Justiça (STJ)da tarde desta segunda.
A Operação
Capitu investiga suspeita de que a JBS, do grupo J&F, pagou propina para
políticos do MDB. O pagamento teria sido feito em troca de medidas a favor da
empresa no Ministério da Agricultura em 2014 e 2015, governo da ex-presidente
Dilma Rousseff. Ao todo, 16 pessoas foram presas no país pela operação.
No despacho que
autorizou as prisões na sexta-feira, a desembargadora Mônica Sifuentes, do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), disse que os executivos da
J&F ocultaram "fatos relevantes" nas delações premiadas.
Ao conceder a
liberdade aos executivos nesta segunda, o ministro do STJ Nefi Cordeiro atendeu
pedido da defesa de Joesley para estender a eles os efeitos de uma decisão que,
no domingo (11), já havia soltado o ex-secretário de Defesa Agropecuária
Rodrigo Figueiredo, também preso na operação.
Na decisão,
Cordeiro disse que os fatos atribuídos aos delatores são antigos e não
justificariam as prisões.
Investigação
A Operação
Capitu se baseou na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do
MDB. Em sua delação, Funaro disse que a JBS, dos irmãos Joesley e Wesley
Batista, deu R$ 30 milhões para o MDB, sendo R$ 15 milhões para a Executiva
Nacional e mais R$ 15 milhões para o diretório em Minas. O esquema, segundo as
investigações, operou entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015.
Por G1 e GloboNews
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