Alejandro
Andrade comandou o Tesouro durante o governo Chávez. Dono da rede de televisão
Globovisión foi acusado de o subornar.
O ex-chefe do Tesouro Nacional da Venezuela admitiu
ter recebido mais de US$ 1 bilhão em propinas como parte de operações ilícitas
em moeda estrangeira que envolveram um magnata de televisão local indiciado em
tribunais dos Estados Unidos, de acordo com documentos legais
norte-americanos divulgados na terça-feira.
Alejandro Andrade, que comandou o Tesouro
durante quatro anos durante o governo do falecido líder socialista Hugo Chávez,
recebeu propriedades, relógios Rolex de ouro e platina e veículos Mercedes Benz
como parte do esquema, segundo os documentos do distrito sul da Flórida.
Ele o fez com a ajuda de conspiradores como
Raúl Gorrin, dono da rede de televisão Globovisión, que foi acusado de subornar
Andrade e outros e de ajudar a lavar o dinheiro dos pagamentos, de acordo com
documentos divulgados nesta semana.
Os casos fazem parte de um esforço mais amplo
de procuradores federais dos EUA para coibir o uso do sistema financeiro
norte-americano para a lavagem de rendimentos da corrupção na Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
tem dito pouco sobre os processos criminais contra ex-autoridades venezuelanas,
mas diz que os EUA estão tentando prejudicar seu governo com sanções
financeiras.
O Ministério da Informação da Venezuela não
respondeu de imediato a pedido por comentário.
Por Reuters
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