Defesa de Lula pede que Palocci e Jobim não sejam ouvidos em processo sobre caças | Rio das Ostras Jornal

Defesa de Lula pede que Palocci e Jobim não sejam ouvidos em processo sobre caças


Antonio Palocci se tornou delator da Lava Jato
 Foto: Reprodução/JN
Advogados do ex-presidente alegam que depoimentos podem produzir provas sobre fatos novos e fora do objeto do processo. Lula foi acusado por Palocci de tráfico de influência.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à Justiça Federal em Brasília o cancelamento do depoimento do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci no processo que investiga suposto pagamento de propina na compra de caças suecos por parte do governo brasileiro. Palocci se tornou delator da Operação Lava Jato.
Lula é réu nesta ação penal da Operação Zelotes acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Advogados do ex-presidente também pediram à Justiça o cancelamento do depoimento do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim no mesmo processo.
Os depoimentos dos dois ex-ministros chegaram a ser agendados para 21 de novembro, mas foram suspensos para as defesas se manifestarem. Ao apresentar a manifestação ao juízo, defesa de Lula pediu ao juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, que ele reconsiderasse a decisão de ouvir Palocci e Jobim.
Os advogados do petista argumentaram ao magistrado que os depoimentos podem produzir fatos novos e fora do objeto do processo.
A defesa ponderou ainda que Palocci é "testemunha parcial e indigna de fé". Em sua delação premiada, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff citou pedidos de propina supostamente feitos pelo ex-presidente da República. Ele contou ainda que Lula atuou na negociação de compra de caças para as Forças Armadas.
Após Palocci fechar a delação premiada com a Polícia Federal, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu nesta quarta (28) reduzir a pena do ex-ministro na Lava Jato para 9 anos e 10 meses, com cumprimento em regime domiciliar com monitoramento eletrônico. Palocci deixou a superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba nesta quinta por volta das 15h30.
Por Camila Bomfim, TV Globo — Brasília

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