Fila para
votação no Primeiro Turno das Eleições
no Rio de
Janeiro — Foto: Sergio Moraes/Reuters
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Identificação
biométrica, agrupamento de seções e aumento do número de votos por eleitor
causaram longa espera em urnas do estado durante o 1º turno.
O
1º turno das eleições no estado do Rio de Janeiro foi marcado por longas filas,
corredores lotados e desorganização em várias seções eleitorais. Para
evitar que os problemas se repitam no dia 28 de outubro, data do 2º turno, o
Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou algumas medidas
e orientações.
Entre as ações
estão o treinamento de mesários, a reorganização de seções eleitorais, o
reforço na sinalização nos locais de votação e o aumento de servidores na sede
do TRE-RJ. O objetivo do órgão é garantir maior conforto ao eleitor e reduzir
as chances de filas.
De acordo com o
tribunal, devido ao menor número de candidatos e à maior familiaridade dos
eleitores com os locais de votação, a tendência é que o 2º turno transcorra de
forma mais tranquila.
Identificação
biométrica
O principal
problema para os eleitores em várias cidades do estado foi a leitura de
digitais, mesmo para quem não fez o cadastramento da biometria no TRE-RJ.
Para o 1º
turno, o Tribunal Regional Eleitoral firmou um convênio com o Detran para
aproveitar os dados de quem fez identidade civil ou carteira de motorista pelo
órgão. Cerca de 3,2 milhões de eleitores foram identificados biometricamente
por conta dessa parceria. Com a validação do TSE, esses eleitores não
precisarão comparecer futuramente a um cartório eleitoral para realizar o
cadastro, o que deve representar uma economia de pelo menos R$ 12,8 milhões em
recursos públicos, segundo o órgão eleitoral.
No 2º turno,
esses eleitores, bem como aqueles que já fizeram o cadastro na Justiça
Eleitoral, serão novamente identificados por meio de suas digitais no momento
da votação. Em qualquer caso, se as digitais não forem reconhecidas após quatro
tentativas, o mesário, utilizando sua própria digital, liberará o acesso do
eleitor à urna eletrônica.
Além disso,
todo eleitor deverá assinar no caderno de votação, independentemente de possuir
ou não o cadastro biométrico.
Entre outras
orientações do TRE-RJ está o pedido para que as zonas eleitorais de todo o
estado evitem, sempre que possível, instalar mais de uma seção eleitoral na
mesma sala, ou ao menos reduzir a quantidade de seções em um mesmo espaço. O
Tribunal pede também que não seja formada uma fila única para mais de uma seção
eleitoral.
Os locais de
votação ainda receberão cartazes informativos sobre eventuais mudanças na
numeração das seções. Da mesma forma, haverá sinalização nos prédios que
funcionaram como locais de votação no pleito de 2016, mas não são mais
utilizados pela Justiça Eleitoral, com indicação do novo endereço ao qual os
eleitores devem se dirigir.
O presidente do
TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, destacou a agilidade na
contagem dos votos durante o 1º turno e apostou que os resultados serão ainda
melhores no próximo dia 28 de outubro. "Nossa expectativa é de que seja
ainda mais ágil, pois vamos ampliar o uso de uma nova tecnologia do TSE,
denominada JE Connect, que permite a transmissão dos dados por uma rede segura
sem fio", explicou o desembargador.
Por G1 Rio
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