© Foto:
Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters Jair Bolsonaro
e Fernando Haddad disputam o segundo turno da
eleição presidencial.
|
O PT protocolou nesta quinta-feira
uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo
a inelegibilidade do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, entre outras medidas,
em função do suposto esquema de propagação de notícias falsas contra o partido
pago por empresários.
Os advogados do
PT alegam que houve abuso do poder econômico e uso indevido dois meios de
comunicação digital (WhatsApp)
por parte da campanha de Bolsonaro.
Segundo o
jornal Folha de S. Paulo, empresários pagavaram pelo
impulsionamento em massa de mensagens contra o PT e preparavam uma grande
operação para a reta final do segundo turno. Bolsonaro, por meio das redes
sociais, negou.
Na Aije
protocolada hoje, o PT pede ainda que sejam feitas buscas na sede da empresa
Havan, citada na reportagem, e na residência de seu proprietário, o empresário
Luciano Hang, apoiador de Bolsonaro. Caso Hang se recuse a apresentar
documentação contábil que possuam relação com empresas de comunicação digital.
Caso contrário, o PT solicita a prisão do empresário.
O documento
lembra que Hang já foi condenado pela Justiça Eleitoral por impulsionar de
forma ilegal conteúdos de apoio a Bolsonaro e é investigado pela Justiça do
Trabalho sob suspeita de coação de funcionários.
“O representado Luciano Hang, que já foi alvo de
ação judicial na Justiça do Trabalho justamente por estar coagindo os seus
funcionários por razões eleitorais, contando com decisão liminar de grave
impacto, volta a ter seu nome envolvido em apoios indevidos a Jair Bolsonaro”,
diz a Aije.
A ação requer a
quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático de Hang e outras quatro
empresas citadas na reportagem como autoras dos serviços pagos contra o PT. Por
meio de redes sociais, Hang negou as acusações.
De acordo com o
documento, o suposto pagamento de ações contra o PT por empresas (proibidas de
fazer doações eleitorais) teve influência no resultado do primeiro turno
beneficiando diretamente a candidatura de Bolsonaro.
“Há flagrante
prova da tendenciosa intenção de beneficiar o candidato Jair Bolsonaro.
Pretende-se, assim, coibir abuso de poder econômico capaz de causar
desequilíbrio das eleições, decorrente da prática supracitada”, diz o
texto.
Ricardo
Galhardo
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!