© Reprodução Jair
Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência
da
República, realiza live nas redes sociais – 18/10/2018
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O candidato do
PSL à Presidência da República, Jair
Bolsonaro, negou na noite desta quinta-feira, 18, por meio de uma
transmissão ao vivo no Facebook, que sua campanha tenha relação com notícias
falsas disseminadas no WhatsApp e redes sociais contra seu adversário, Fernando Haddad, do PT.
O jornal Folha
de S. Paulo publicou hoje que empresários bolsonaristas pagaram a
empresas para espalhar boatos e informações negativas sobre Haddad no
aplicativo de mensagens instantâneas. A prática configuraria caixa dois, isto
é, doações à campanha de Bolsonaro não declaradas à Justiça Eleitoral. O
presidenciável petista e o PDT vão à Justiça para pedir a cassação da
candidatura do pesselista.
“Não tem prova
de nada, é a Folha jogando nesse time do Haddad. Nós não
precisamos de fake news para combater o Haddad, as verdades são mais que
suficientes. Todos se lembram de 13 anos do PT, aí sim: caixa dois, corrupção
generalizada, assalto a estatais, quebra de fundos de pensão, doação de
dinheiro do BNDES a ditaduras. Esse é o PT, nós não precisamos fazer fake news
contra eles”, declarou Jair Bolsonaro no vídeo.
O capitão da
reserva do Exército também negou ter pedido pessoalmente a empresários que
financiassem o disparo de mensagens contra Haddad. O petista diz ter indícios
de que o adversário solicitou ajuda. “Desde o dia 6 de setembro, estou fora de
combate. Foram 23 dias dentro do hospital. Estou há poucos dias em casa, não
fiz jantar e almoço com ninguém. Dei apenas cinco saídas: uma eu fui no Bope,
uma ida na Polícia Federal, uma para visitar o cardeal Dom Orani Tempesta e
duas vezes eu fui no banco, um vez eu fui no caixa 2 do banco, por
coincidência”, ironizou.
Bolsonaro
afirmou que tem sido alvo de notícias falsas na campanha e citou boatos que lhe
atribuem propostas de acabar com o Ministério da Educação, com o 13º salário e
o Bolsa Família, liberar a caça e instituir aulas à distância no ensino
fundamental. “Isso é coisa de um canalha, um vagabundo canalha”, criticou.
Participação em
debates
© Fornecido
por Abril Comunicações S.A. Jair Bolsonaro (PSL),
candidato à
Presidência da República, mostra bolsa de colostomia
em live nas redes sociais – 18/10/2018
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Após o
presidente do PSL, Gustavo Bebianno, confirmar que Jair Bolsonaro não
participará dos debates eleitorais na TV, o presidenciável disse na
transmissão no Facebook que não debateria com um “poste”. Ele relatou ter sido
examinado hoje em sua casa por médicos do Hospital Albert Einstein, que, de
acordo com o deputado, avaliaram que ele está “apto com restrição” e
recomendaram que ele não faça “esforço prolongado”.
“Estou com uma
bolsa do lado aqui, pra não ter dúvida. Vocês sabem o que tem aqui dentro né?”,
afirmou Bolsonaro, suspendendo a camiseta e mostrando a bolsa de colostomia que
ele recebeu após sofrer uma facada no abdômen, em setembro (veja
abaixo).
“Eu posso ter
um problema com a bolsa de colostomia, para debater com um poste? Ele vai falar
‘eu vou botar no ministério tal e tal pessoa’. Ele não vai botar nada, quem vai
botar é o Lula”, atacou.
Jair Bolsonaro
afirmou ainda que iria nesta quinta-feira a São Paulo, mas desistiu por
“estratégia de segurança”. “Se por ventura eu desistir da campanha ou
vier a morrer, segundo a Constituição o terceiro classificado vem disputar com
o segundo, então teremos um segundo turno com Haddad e Ciro. Eu iria a São
Paulo no dia de hoje, mas fui recomendado por questão de estratégia e
segurança, a não ir, porque ao pousar em São Paulo teria um deslocamento e
poderia sofrer um atentado, seria o ideal para esses que estão aí”.
Veja. com
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