Ministro-adjunto
de Relações Exteriores da Índia,
M.J. Akbar,
em imagem de arquivo — Foto: Prakash Singh/ AFP
|
Mais de 12
mulheres o acusam de uma série de comportamentos inadequados durante sua
carreira como jornalista antes de entrar na política. Ele nega.
O
ministro-adjunto de Relações Exteriores da Índia, M.J. Akbar, renunciou nesta
quarta-feira (17), afirmando estar deixando o cargo para enfrentar acusações de
assédio sexual apresentadas contra ele por mais de 12 mulheres.
As mulheres
acusaram Akbar de uma série de comportamentos inadequados durante sua carreira
como jornalista antes de entrar na política.
Ele negou as
acusações e entrou com uma ação civil contra uma das mulheres por difamação.
"Como
decidi buscar justiça em um tribunal a título individual, considero apropriado
deixar o cargo e contestar acusações falsas apresentadas contra mim como
indivíduo", disse Akbar em comunicado.
"Como
mulheres nos sentimos vingadas pela renúncia de MJ Akbar. Anseio pelo dia em
que também obterei justiça em um tribunal", escreveu a jornalista Priya
Ramani, a primeira a acusar Akbar.
#MeToo na
Índia
O movimento
#MeToo, que começou nos Estados Unidos mais de um ano atrás em reação a
acusações de assédio e abuso sexual contra importantes figuras da indústria do
entretenimento, ganhou fôlego na Índia no final de setembro, quando a atriz
Tanushree Dutta disse que o ator Nana Patekar se comportou de maneira
inadequada durante gravação de um filme em 2008.
Patekar negou
qualquer irregularidade.
Desde então
mais de uma dezena de figuras da mídia, do entretenimento, da política e das
artes foram acusadas de delitos que variam de assédio sexual a estupro.
Por Reuters
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!