Desfile
cívico-militar é marcado por homenagens a agentes mortos
durante a intervenção federal - Rafael
Nascimento / Agência O Dia
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Nomes de
policiais mortos foram lidos por parentes nesta sexta-feira
Rio - O Dia da
Independência do Brasil, comemorado nesta sexta-feira, dia 7 de setembro, foi
marcado por homenagens a agentes de segurança mortos desde o início da
intervenção federal e também por manifestações políticas de diversas
ideologias, com cartazes e faixas. Nomes dos policiais mortos neste ano
foram lidos por parentes e amigos, que também soltaram balões.
Rogéria
Quaresma, presidente da associação de esposas e familiares "Somos Todos
Sangue Azul", disse que o objetivo do ato é chamar atenção das autoridades
para a segurança dos policiais. "Essa é a primeira vez que prestamos uma
homenagem no 7 de setembro. Estávamos aqui para chamar a atenção das
autoridades para quem trabalha na segurança pública do Rio".
O movimento
existe há três anos, mas a associação só foi fundada no ano passado.
"Queremos visibilidade para o PM. Soltamos 400 balões para representar os
PMs mortos em 2018 e os agentes que ficaram feridos em alguma ação policial.
Aqui temos viúvas, viúvos, pais, mães de policiais vitimados”, disse a
representante.
Muitos pais
aproveitaram o dia de sol para levar seus filhos ao tradicional desfile
cívico-militar, que aconteceu na Avenida Presidente Vargas, no Centro. A
professora infantil Daniele Macedo Silva, de 30 anos, saiu de Campo Grande às
7h para acompanhar a parada de 7 de setembro.
"Era a
minha vontade, desde criança, vir e trazer os meus filhos. Embarcamos no trem e
estamos aqui para acompanhar o desfile", disse a professora, que estava
acompanhada pelos dois filhos e o sobrinho. "Desde cedo é importante
lembrar a nossa história. Espero que o futuro do país seja melhor que o que
estamos vivendo", completou.
Aeronaves
militares fizeram um desfile aéreo. Na abertura das atividades, ocorreu o
acendimento da pira com o fogo simbólico da pátria, que traduz o
sentimento cívico dos brasileiros e, com o seu calor, brilho e esplendor,
aquece os mais nobres sentimentos de amor ao Brasil.
O
ministro-chefe da Casa Civil, Carlos Marun, esteve no local e foi ovacionado
por quem estava no local. Uma pequena confusão se formou quando alguns
apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passaram e gritaram
“Lula, livre”. Apoiadores do candidato Jair Bolsonaro (PSL) começaram a gritar
e vaiar os adeptos a candidata do petista.
Por RAFAEL NASCIMENTO
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