O presidente
da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas,
durante visita à Espanha, em 20 de novembro.
(Foto:
Reuters/Sergio Perez)
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Mahmoud
Abbas sugeriu que perseguição aos judeus europeus havia sido causada por sua
própria conduta, e não por sua religião.
O presidente
palestino, Mahmoud Abbas, pediu desculpas nesta sexta-feira (4) após ser
acusado de antissemitismo por um discurso no qual sugeriu que a perseguição
histórica aos judeus europeus havia sido causada por sua própria conduta, e não
por sua religião.
Abbas condenou
o antissemitismo e chamou o Holocausto de "maior crime hediondo da
história" em um comunicado divulgado por seu gabinete em Ramallah após uma
reunião de quatro dias do Conselho Nacional Palestino (CNP).
"Se
pessoas foram ofendidas por minha declaração ante o CNP, especialmente pessoas
de fé judaica, eu peço desculpas a elas. Gostaria de assegurar a todos que não
foi minha intenção fazê-lo, e de reiterar meu total respeito à religião
judaica, assim como a outras religiões monoteístas".
Reeleito
Abbas, de 82
anos, foi reeleito nesta sexta à frente da Organização para a Libertação da
Palestina (OLP), organização histórica reconhecida internacionalmente como
representante dos palestinos dos territórios e da diáspora.
Ele "foi
proposto e aprovado por unanimidade como presidente do Estado da
Palestina", disse à AFP um de seus conselheiros, Nabil Shaath, ao término
do encontro do CNP, aberto na segunda-feira.
Os partidários
de Abbas aderem o cargo de presidente da OLP ao de presidente do Estado da
Palestina. Mais de 130 membros da ONU reconhecem um Estado da Palestina, assim
como o status de Estado observador não membro das Nações Unidas. Israel,
Estados Unidos e vários países da União Europeia não o reconhecem.
Por G1
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