O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, durante encontro
com
apoiadores no Palácio Miraflores, em Caracas, na quarta-feira
(4) (Foto: Reuters/Marco Bello)
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Presidente
reagiu a comentários sobre 'repetidos ataques contra o Estado de direito e os
direitos humanos' na Venezuela. Segundo Maduro, Macron 'repete o que a
extrema-direita no mundo repete' e está destruindo a França.
O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, qualificou nesta quinta-feira (5) o presidente
francês, Emmanuel Macron, como "pau-mandado" da política do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de "carrasco" dos
interesses da oligarquia francesa.
"Macron
está destruindo a França. Macron foi colocado na presidência da França para que
atuasse como carrasco. Macron é um carrasco dos interesses da oligarquia
financeira para destruir os direitos sociais do povo da França", declarou
Maduro em entrevista coletiva.
Na terça-feira
Macron criticou "os repetidos ataques contra o Estado de direito e os
direitos humanos" na Venezuela e declarou que as condições de organização
das eleições presidenciais convocadas para 20 de maio não permitem, por
enquanto, um processo "livre e transparente".
Em resposta,
Maduro comentou que não dá ouvidos ao presidente francês por ser um
"pau-mandado da política de Trump contra a Venezuela ".
O chefe do
Executivo venezuelano afirmou ainda que Macron repete "o que a
extrema-direita no mundo repete" e lhe advertiu que "quem se mete com
a Venezuela se dá mal".
O presidente
francês fez as declarações no dia em que se reuniu com o ex-prefeito de
Caracas, Antonio Ledezma, o coordenador político do partido Vontade Popular,
Carlos Vecchio, e o ex-presidente do parlamento, Julio Borges.
Estas
declarações levaram o governo venezuelano a entregar uma nota de protesto ao
embaixador da França no país, Romain Nadal, para expressar sua preocupação com
o apoio dado a dirigentes de oposição do país caribenho a quem acusam de fazer
parte de "grupos extremistas".
A principal
coalizão opositora, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), decidiu não participar
das eleições de 20 de maio porque considera que não há condições para que os
pleitos sejam justos e transparentes.
Por Agencia EFE
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