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Governador
Luiz Fernando Pezão descartou a privatização
da Uerj,
como sugeriu o Tesouro Nacional
(Foto:
Reprodução/TV Globo)
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Governador do Rio afirmou ainda
que pretende fazer Plano de Demissão Voluntária para algumas empresas, sem
citar nomes, em entrevista à CBN.
No dia seguinte à homologação do acordo de recuperação fiscal
do Rio, que prevê ajuste fiscal de R$ 63 bilhões até 2020, o governador
Luiz Fernando Pezão afirmou que, ao contrário do que chegou a ser ventilado
depois da aprovação, não pretende privatizar a Universidade Estadual do Rio de
Janeiro. A secretaria do Tesouro Nacional afirmou que o Estado deveria rever a "oferta de ensino
superior", reduzindo o número de vagas. Segundo Pezão, nunca houve
negociação sobre este assunto.
"Estou desde outubro de 2016
negociando com a equipe do Tesouro, e em nenhum minuto isso foi colocado para
nós.Foi feita essa sugestão, mas isso é totalmente fora de questão, ainda mais
uma universidade estadual de excelência como a Uerj", disse o governador ,
em entrevista ao Jornal da CBN.
A posição se alinha com a fala do
secretário, Gustavo Tutuca, que afirmou ao G1 que "ninguém mexe nas
universidades. Pezão, no entanto, acrescentou que vai enviar um projeto de lei
em setembro para que os estudantes de universidade, após anos estudando de
graça, "retornem algo para o Estado".
"Precisamos fazer uma reforma
estruturante em todas as universidades. Esse universitário que estuda de graça
5, 6 anos, tem que retornar alguma coisa para o estado. Na área de direito, por
exemplo, por pelo menos dois anos", disse ele, citando que o Rio tem dois
ministros do Supremo Tribunal Federal que passaram pela universidade.
O governador do Rio também
declarou que vai resolver pendências trabalhistas e criar Planos de Demissão
Voluntária (PDV) para algumas empresas. Segundo ele, a situação de custeio do
Estado já está complicada. "Nós já voltamos ao custeio de 2009/2010, nós
não temos muito mais gorduras para queimar. Mas tem empresas que quero fazer
PDV, empresas que já foram privatizadas e que hoje tem dois mil funcionários,
com quem temos dividas trabalhistas. Quero chegar a um acordo e extinguir essas
empresas", disse Pezão.
Por G1 Rio
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