Ex-prefeito
do Rio disse que desconhecia irregularidades
nas obras Reprodução/Record TV
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Ex-prefeito do Rio prestou
depoimento à Justiça Federal nesta quarta-feira (5)
O ex-prefeito do Rio de Janeiro
Eduardo Paes (PMDB-RJ) disse na tarde desta quarta-feira (5) que só soube pela
imprensa de irregularidades nas obras do Porto Maravilha. Paes prestou
depoimento à Justiça Federal no âmbito de uma ação penal aberta contra os
ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o
doleiro Lúcio Funaro.
A investigação trata de um suposto
esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de
Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.
— Sei o que vi pela imprensa, a
partir de um ano atrás, obviamente não tinha conhecimento de nada disso (antes)
— afirmou Paes em depoimento, ao ser questionado sobre irregularidades no Porto
Maravilha. Paes foi chamado na condição de testemunha de Cunha.
De acordo com Paes, o projeto era
um "desejo antigo" da cidade do Rio de Janeiro, que queria ter a sua
zona portuária renovada. Indagado se Cunha fez pedidos quanto ao projeto Porto
Maravilha, Paes respondeu: "Não pediu. E se tivesse pedido, não seria
atendido."
De acordo com Paes, nem Cunha nem
Henrique Eduardo Alves tiveram participação no projeto. O ex-prefeito da
capital fluminense definiu a relação com os dois como de "absoluta
correção".
O ex-presidente da Odebrecht
Infraestrutura Benedicto Júnior afirmou, em delação premiada, que a empreiteira
pagou R$ 19,7 milhões a Eduardo Cunha para que o peemedebista exercesse
influência sobre a liberação de recursos do FI-FGTS para obras do Porto
Maravilha, no Rio de Janeiro. Os pagamentos teriam sido feitos por meio de 36 parcelas
de R$ 547 mil cada, pagas entre 2011 e 2014.
R7
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