A
procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, em imagem
de arquivo
(Foto: FEDERICO PARRA / AFP)
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Recurso é para 'defender
democracia participativa', diz. Eleição para Assembleia Constituinte será no
dia 30 de julho.
A procuradora-geral da Venezuela,
Luisa Ortega, anunciou nesta quinta-feira (8) que apresentou um recurso pela
anulação da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro,
alegando que fere a democracia e a soberania popular. A eleição foi marcado
para o dia 30 de julho.
"Esse recurso que estou
tentando é para defender a soberania popular, para defender a Constituição,
para defender a democracia participativa e protagônica, para defender os
venezuelanos, porque, aqui, o que está em jogo é o país", disse a
procuradora-geral aos jornalistas, próximo ao Tribunal Supremo de Justiça
(TSJ).
Chavista declarada, Ortega tem
sido intitulada traidora por alguns setores do chavismo por ter se posionado
contra a Constituinte e também por ter afirmado que um estudante morto nas
manifestações da oposição foi assassinado por uma bomba disparada pela Guarda
Nacional, de acordo com o jornal "El Nacional". Ela já havia
rejeitado a Assembleia Constituinte em outras ocasiões.
Maduro convocou a Constituinte
para "alcançar a paz de que o país precisa". Maduro diz que pretende
"reforçar" a Constituição de 1999 para estabelecer "novas formas
de democracia participativa" e um modelo econômico que não dependa da
renda do petróleo.
A oposição estima que a
Constituinte Maduro é uma "fraude" e anunciou oficialmente que não
vai apresentar candidatos à Assembleia.
A Venezuela atravessa uma grande
tensão política desde o início dos protestos da oposição contra Maduro em 1º de
abril, e que já deixaram mais de 60 mortos e mil feridos, de acordo com a
Procuradoria, e cerca de 3.000 presos, segundo a ONG Foro Penal.
Por G1
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