Palma é
suspeito de ser o dono de uma casa, próxima à
transportadora de valores,
usada pela quadrilha até o dia do assalto
(Foto:
Gendarmeria Nacional Argentina/Divulgação)
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Néstor Ariel Palma foi preso na
Argentina na sexta-feira (16); segundo a polícia, ele é dono de casa próxima à
Prosegur usada pelos assaltantes.
Representantes do Ministério
Público do Paraguai devem concluir nesta segunda-feira (19) o pedido de
extradição de um argentino suspeito de participação no mega-assalto à sede da
Prosegur em Ciudad del Este (PY) no dia 24 de abril. Néstor Ariel Palma, de 43
anos, foi preso na sexta-feira (16), na cidade de Ituzaingó, na província
argentina de Corrientes. Contra ele havia uma ordem de captura internacional.
Segundo a polícia paraguaia, ele é
suspeito de ser o dono de uma casa, próxima à transportadora de valores, usada
pela quadrilha até o dia do assalto. As investigações apontam ainda que Palma
tem ligações com integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de
presídios brasileiros e a quem foi atribuída a autoria do assalto.
Ele foi preso em um hotel e, de
acordo com a polícia argentina, preparava uma nova fuga. Conhecido por comprar
e vender carros de luxo em Ciudad del Este, o suspeito foi localizado em Buenos
Aires e passou a ser seguido pelos investigadores.
Palma tem nacionalidade paraguaia e
argentina. Além de responder pelo roubo de quase US$ 12 milhões, que resultou
na morte de um policial paraguaio, ele deve responder ainda pelos crimes de
falsidade ideológica e associação criminosa.
No início de maio, uma advogada
brasileira, de 36 anos, presa em Ciudad del Este e também suspeita de ligação
com o mega-assalto à Prosegur, foi expulsa
do país vizinho e entregue à polícia brasileira. Ela é investigada
por envolvimento com a mesma facção criminosa.
O assalto
Na madrugada no dia 24 de abril, um grupo de ao menos 50 pessoas
invadiu e explodiu parte da sede da Prosegur em Ciudad del Este. Na ação, um
policial que fazia a segurança do local foi morto. As investigações feitas em
conjunto pelas polícias paraguaia e brasileira apontaram que vários integrantes
do grupo fugiram para o Brasil.
Desde o assalto, foram presos na
região oeste do Paraná, na fronteira com o Paraguai, 15 suspeitos e recuperados
cerca de R$ 4,5 milhões, em notas de real, dólar e guarani, além de armas,
munição e explosivos. Em confronto com policiais, três supostos envolvidos
foram mortos.
Por G1 PR, em Foz do Iguaçu
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