Após comprar títulos de dívida da PDVSA, Goldman Sachs é alvo de protestos | Rio das Ostras Jornal

Após comprar títulos de dívida da PDVSA, Goldman Sachs é alvo de protestos

O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs
 admitiu na última terça-feira (30) ter comprado US$ 2,8 bilhões
 em títulos da estatal Petróleos da Venezuela (Pdsva).
Banco é acusado de negociar com o presidente venezuelano Nicolás Maduro títulos com desconto; banco diz que comprou títulos no mercado secundário porque acredita que país vai melhorar.
A transação, que foi divulgada pelo jornal norte-americano “Wall Street Journal” na última segunda-feira (29), vem sendo fortemente criticada pela oposição ao governo de Maduro, que acusa o banco de “apoiar uma ditadura” para lucrar.
De acordo com a reportagem, o Goldman Sachs recebeu um desconto de 68% na compra dos títulos, emitidos em 2014, com vencimento em 2022, em negociação direta com o governo de Maduro e concordou em pagar US$ 865 milhões ao Banco Central da Venezuela (BCV).
O Goldman Sachs nega que tenha negociado com o governo venezuelano e diz ter realizado as negociações no mercado secundário, por meio de corretores, de acordo com a Reuters. "Nós reconhecemos que a situação é complexa e que a Venezuela está atravessando uma crise. Concordamos que a condição do país tem que melhorar. Fizemos o investimento porque acreditamos nisso", diz a nota.
Na segunda-feira (29), o presidente do Congresso venezuelano, o opositor Julio Borges, ameaçou o banco com o não reconhecimento da compra. "Aparentemente, a Goldman Sachs decidiu lucrar com o sofrimento do povo venezuelano", disse Borges em carta ao CEO do banco, Lloyd Blankfein.
Na terça-feira (30), o parlamento venezuelano, que também é dominado pela oposição, aprovou um acordo para solicitar ao Congresso dos Estados Unidos a abertura de uma investigação sobre a transação.
Sem precedentes
A Venezuela está mergulhada em uma crise política e social desde o ano passado. A principal demanda dos que se opõem ao governo de Maduro é antecipar as eleições presidenciais, originalmente previstas para outubro de 2018. Além disso, a oposição exige um pleito regional, que deveria ter ocorrido no ano passado, e um municipal, previsto para este ano.
Desde o ano passado, a oposição vem realizando diversos protestos que são fortemente reprimidos pelo governo de Maduro.
* Com agências internacionais

Por G1*
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