© Reuters Planalto
emitiu nota na noite desta quarta-feira (17)
após divulgação de informações que podem
comprometer
o
ex-presidente.
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Por essa, Michel Temer não
esperava. A bomba que a JBS jogou no Planalto explodiu as pretensões políticas
do presidente, que esperava que o sucesso da reforma da Previdência
viabilizasse seus planos de se reeleger em 2018, de acordo com a colunista
Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. "Estarei no segundo
turno", disse Temer a interlocutores próximos dias antes da delação da
JBS. Temer acreditava que, com a reforma aprovada na Câmara, a economia iria
acelerar no próximo ano e sua popularidade alavancaria.
Ainda segundo a colunista, Joesley
Batista era frequentador assíduo da residência oficial de Temer, bem como de
sua casa em São Paulo. Contudo, vale ressaltar que o presidente foi enquadrado
na lei Ficha Limpa, em maio de 2016, por unanimidade pelo plenário do Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter feito doações ilegais para as
campanhas de 2014 de dois candidatos a deputado federal do seu partido, o PMDB,
no Rio Grande do Sul. Com isso, Temer ficou inelegível por oito anos a partir
da data da condenação, mas é preciso que um juiz sentencie sua
inegibilidade, conforme a assessoria do presidente disse em nota. "Só a
Justiça pode declarar alguém inelegível. Qualquer manifestação neste sentido é
especulação e precipitação", afirmou o comunicado.
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