© Foto;
Agência Brasil
|
NOVA YORK - O prefeito de São
Paulo, João Doria, afirmou que "será o candidato do PSDB para presidente
da República aquele que tiver a melhor posição na opinião pública para vencer o
PT e o Lula", referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cotado a presidenciável pelo partido, apesar de negá-lo, Doria cumpre agenda em
Nova York desde sexta-feira passada, 12. Ele se encontrará com empresários e
investidores para discutir os programas de desinvestimento da capital
paulistana.
O governador Geraldo Alckmin, que
também cumpre agenda oficial em Nova York, admitiu hoje que "está preparado"
e quer ser o candidato do PSDB às eleições presidenciais de 2018 e defendeu que
tal escolha seja feita por eleições prévias dentro do partido. Sobre a
manifestação do governador, Doria disse que Alckmin "tem toda a
legitimidade" para ter tal aspiração política.
"Se Alckmin for o candidato
do partido para presidente terá meu apoio incondicional", disse o
prefeito. "O candidato do partido será aquele que a população desejar e o
PSDB não fugirá dela." João Doria destacou que com o governador tem uma
"relação de amizade fraterna e de profundo respeito."
João Doria manifestou que cada vez
mais seria adequado para assumir cargos no Poder Executivo pessoas com perfil
de gestor na função pública. "Não sou o único gestor. O governador Geraldo
Alckmin também é. Ninguém se elege 4 vezes impunemente. Temos que
respeitar."
'Do bem'. O prefeito
de São Paulo, João Doria, afirmou que tem uma relação positiva com a política,
pois gosta dela e aprendeu sobre sua importância desde 1962 quando seu pai foi
eleito deputado federal pelo PDC. "Meu pai foi cassado e exilado por 10
anos. Meu pai e minha mãe são orgulhos para mim. Meu pai não vergou durante a
ditadura militar. Tenho respeito pela política do bem e os políticos do
bem." Doria destacou que condena "os maus políticos e a política
malfeita" que não atende aos interesses dos cidadãos. "Um país só se
faz com a democracia. Estou na política e estar na política dá orgulho e
satisfação, pois sou um prefeito eleito com 3 milhões de votos na maior cidade
brasileira."
"Eu faço críticas aos maus
políticos, mas não generalizo", apontou o prefeito. Ele citou como
exemplos de bons políticos o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "O governador Geraldo Alckmin é
um homem do bem e correto. O ex-presidente Fernando Henrique é um homem
extraordinário, de grande sabedoria e transparente. Eles representam bons
políticos."
Propaganda. O prefeito
manifestou que não ficou chateado pelo fato de não ter participado do último
programa de televisão do PSDB. "Mas poderia ter havido um telefonema para
explicar e eu entenderia perfeitamente", comentou o prefeito, pois seria
um ato elegante e de delicadeza.
O prefeito de São Paulo expressou
que nas escolas municipais de São Paulo "não há o debate" sobre o
emprego de ideologia e qualidade do ensino. "As escolas tem que educar.
Professores e gestores de educação pública devem estar preocupados na qualidade
do ensino. Eu já fui professor, da Fundação Armando Alvares Penteado por 3 anos
de técnica de mercadologia."
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!