Agentes da
Polícia Federal na sede em Curitiba
- 17/03/2017 (Vagner Rosário/VEJA.com)
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Agentes cumprem 62 mandados
judiciais em Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco. São dez pedidos
de prisão temporária
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Lucas, para desarticular um
esquema de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura e
empresas do setor agropecuário fiscalizadas pela pasta. Os agentes
cumprem 62 mandados judiciais em cinco estados: Tocantins, Pará, Maranhão,
São Paulo e Pernambuco. São 10 mandados de prisão temporária, 16 de condução coercitiva e 36 de
busca e apreensão.
A investigação teve início a
partir da denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas
pelo Ministério da Agricultura teriam sido favorecidos em processos
administrativos. Utilizando recursos como quebra de sigilo fiscal e bancário, a
PF apurou que a então chefe de Fiscalização do Ministério da Agricultura
recebia, de empresas fiscalizadas pelo órgão, valores mensais para as suas
despesas pessoais.
De acordo com a Polícia, o esquema
criminoso movimentou cerca de três milhões de reais entre os anos de 2010 a
2016. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias e
indisponibilidade de bens avaliados em cerca de 2,2 milhões de reais, acrescentou
a Polícia Federal.
A nota informa que as pessoas
investigadas pela operação poderão responder pelos crimes de corrupção passiva
e ativa. O nome de Lucas se deve a uma passagem bíblica, do livro do apóstolo
de mesmo nome, que diz “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A
ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo”.
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