Situação do
RJ foi discutida no Fórum do BNDES
(Foto:
Reprodução/ TV Globo)
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O cálculo foi divulgado no
Fórum Nacional do BNDES. As contas são do economista Raul Velloso, que analisou
as contas do governo no ano passado.
O Estado do Rio de Janeiro
precisaria de mais R$ 10 bilhões para quitar todos os pagamentos que deve. O
cálculo foi divulgado no Fórum Nacional do BNDES. As contas são do economista
Raul Velloso, que analisou as contas do governo no ano passado.
O Estado do Rio de Janeiro ganhou
destaque no evento. Todos os meses são necessários R$ 2 bilhões para pagar os
salários dos servidores. Há mais de um ano falta dinheiro para pagar servidores
e as dívidas.
O dinheiro que o Estado do RJ tem
livre para pagar é a receita corrente líquida, que é o resultado da arrecadação
de impostos menos os repasses obrigatórios aos municípios. Entre os gastos
obrigatórios, o governo tem obrigações das quais não pode fugir, como
pagamentos relacionados à saúde e educação. O estudo mostra que, no ano
passado, apenas para estes gastos obrigatórios, faltou o equivalente a 2,1% da
receita do Estado. E 18,4% para os outros gastos. O economista diz que o maior
preso está na previdência.
“A Constituição já prevê, no artigo 40, que
organizemos fundos de ativos, de bens, de coisas que o Estado do Rio de Janeiro
pode dedicar a pagar a previdência separando esse problema, como já existem
outros fundos de previdência no país. E depois fazer o ajuste das contribuições
tanto do empregador quanto dos empregados, que vão ter que contribuir um pouco
mais para que a gente consiga colocar essa despesa dentro de uma situação
financeiramente viável para o país. É um sacrifício grande, mas tem que ser
feito”, explicou Velloso.
O governador do RJ, Luiz Fernando
Pezão, disse que a prioridade é a votação na Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj) da lei que aumenta a contribuição dos servidores de 11% para
14%. Ele disse ainda que a crise instalada no Palácio do Planalto não deve
atrapalhar o acordo feito sobre as dívidas do Estado.
O acordo prevê a isenção das
dívidas por três anos, além da garantia de que o Estado do RJ não sofra
bloqueios. Antes do pronunciamento do presidente Michel Temer, no qual ele
afirmou que não vai renunciar, ele afirmou que quem ficar no cargo vai apoiar o
projeto.
“Foi aprovado na Câmara, no
Senado. É um projeto que teve a sua lei aprovada. Com mais de dois terços de
quórum. Não é uma lei para o Estado do RJ, é uma lei para o Brasil”, afirmou o
governador Pezão.
Por Bom Dia Rio
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