Polícia da
Venezuela reprime protesto contra o presidente
Nicolás
Maduro nesta quinta-feira (4) em Caracas
(Foto:
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Poder eleitoral deu nesta semana
aval para uma Assembleia Constituinte, em meio a uma onda de protestos
comandados pela oposição.
A oposição venezuelana disse neste
domingo (07) que não participará da Assembleia Nacional Constituinte convocada
pelo presidente Nicolás Maduro, que buscará reescrever a Constituição, por
considerar que ela se trata de uma "fraude".
O poder eleitoral venezuelano deu
nesta semana aval para que Maduro convoque uma Assembleia Constituinte, em meio
a uma onda de protestos comandados pela oposição nos quais já morreram 37
pessoas em pouco mais de um mês.
"Essa não é uma Constituinte,
nós não poderíamos participar de um processo absolutamente fraudulento, não
vamos fazer com que os venezuelanos sejam parte de uma fraude", disse o
líder da coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), Henrique
Capriles.
MAIS: Mais um ferido em protesto
morre na Venezuela; número de mortos sobe para 37
Mulheres
marcham contra a repressão e pela paz na
Venezuela (Foto: Federico Parra/AFP)
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"Esses personagens que não
querem se submeter ao escrutínio popular inventaram um processo que não está na
Constituição, porque eleições setoriais não existem", adicionou Capriles.
O governo socialista de Maduro
insiste que a Constituinte buscará criar "condições" de normalidade
que permitam realizar processos eleitorais normais que estão em andamento, como
as eleições presidenciais de 2018.
Mas a oposição sustenta que a
intenção do processo é adiar duas eleições regionais previstas para este ano e
as presidenciais, no que chamam de um auto-golpe de Estado promovido por Maduro
para perpetuar-se no poder.
Por Reuters
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