Placa em
três idiomas em Israel
(iStockphoto/Getty
Images)
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Proposta é resultado de um debate
criado precisamente para dar caráter de lei à ideia de que Israel é o
Estado-nação do povo judeu
O governo de Israel deu
sinal verde neste domingo a uma emenda na lei do Estado-nação para eliminar o árabe como
língua oficial e conceder a ele um “status especial” dentro do país, proposta
que agora será submetida a votação no Parlamento. O Comitê de Legislação
Ministerial defendeu durante sua reunião manter o hebraico como idioma oficial e
que Israel é “o Estado-nação do povo judeu”, para o que é “exclusivo” o direito
à autodeterminação neste território, informou o jornal Haaretz.
A proposta, que tem sido
considerada há anos, tem que ser revisada pelos deputados no Parlamento
(Knesset). Esse é o resultado de um debate criado precisamente para dar caráter
de lei à ideia de que Israel é o Estado-nação do povo judeu, uma noção que conta
com o apoio do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O promotor deste projeto,
Avi Ditcher, deputado do partido encabeçado por Netayahu, comemorou o que
chamou de “grande passo para estabelecer identidade”.
O novo projeto de lei diz que
aqueles que falam árabe “têm direito a serviços estatais com idioma acessível”
e estabelece que “cada morador de Israel, sem distinção de religião ou origem,
tem direito a trabalhar para preservar sua cultura, herança, linguagem e
identidade”.
Os árabes-israelenses no país, a
maioria palestina com nacionalidade israelense, compõem uma minoria próxima a
20% da população que em diversas ocasiões denunciou ser discriminada por
instituições oficiais.
(Com agência EFE)
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