© Nilton
Fukuda/Estadão Reunião na Comissão de Constituição
e Justica e Cidadania em discussão sobre a PEC
das Diretas
|
BRASÍLIA - A base aliada do
governo Michel Temer conseguiu adiar nesta terça-feira, 23, a votação do
relatório favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC) das eleições
diretas, projeto de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) para o caso de
vacância da Presidência da República.
A proposta era uma das que estavam
pautadas para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Assim que a sessão foi aberta, a oposição entrou com um requerimento para
inverter a pauta e colocar a PEC das eleições diretas como primeiro item para
análise.
Os partidos aliados do governo
tentaram, então, obstruir a votação. Mas, antes que conseguissem, o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à ordem do dia, no plenário, o que
obrigou a CCJ a encerrar os trabalhos e adiar a sessão para esta quarta-feira,
24, às 10h.
A tentativa de obstrução acirrou o
clima entre os parlamentares. “O governo tentou não dar quórum e usar de um
artifício da oposição. Um governo que precisa recorrer à obstrução já acabou”,
criticou o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).
Já a base aliada justificou a
posição por causa do momento de "grave turbulência nacional".
"As questões não devem ser reduzidas a uma questão de base ou oposição ao
governo. Qualquer iniciativa que venha a introduzir maior insegurança é
temerária, imprudente e beira a irresponsabilidade", rebateu o deputado
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE).
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!