O filho de Cabral disse que nunca se reuniu com qualquer doador de campanha para solicitar recursos. |
Informação é do blog de Lauro
Jardim, do 'O Globo', e faz parte da delação de Joesley Batista. Marco Antônio
Cabral nega as acusações.
O blog do jornalista Lauro Jardim, do "O Globo", revela
que o presidente da JBS, Joesley Batista, delatou também o filho do
ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Marco Antonio Cabral. A informação foi
publicada nesta quinta-feira (18).
A propina teria sido recebida pela
concessão de benefícios fiscais de uma fábrica da Vigor, que pertence ao grupo
JBS, em Barra do Piraí. Marco Antônio é deputado federal.
Também ao blog, o filho de Cabral
disse que nunca se reuniu com qualquer doador de campanha para solicitar
recursos. Ele diz que a função era de seu pai e que ele ia para rua "pedir
votos". As denúncias de Joesley Batista envolveram ainda o senador Aécio
Neves, o presidente Michel Temer, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR),
além de outros políticos e um procurador da República.
Em nota, a assessoria de imprensa
informou que a afirmação "não é verídica". "O deputado federal
Marco Antônio Cabral jamais recebeu propina e nunca se reuniu com qualquer
doador da sua campanha para solicitar recursos", diz o texto enviado pela
assessoria de imprensa.
Mandados de busca a apreensão e
prisão
A Polícia Federal (PF) e o
Ministério Público Federal (MPF) cumpriram nesta quinta-feira (18) mandados de
buscas e apreensão em imóveis ligados ao senador Aécio Neves no Rio, em
Brasília e em Minas Gerais, e no gabinete dele, no Congresso. Agentes também
cumpriram um mandado de prisão contra a irmã dele. Andrea Neves foi presa em
casa, em Belo Horizonte.
Os mandados foram expedidos pelo
ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
que também mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do
mandato de senador.
Mais cedo, o G1 informou
que o magistado decidiu levar ao plenário o pedido da Procuradoria Geral da
República (PGR) para prender o parlamentar tucano. Mais tarde, o Supremo
informou que Fachin negou o pedido de prisão.
Entenda o que está acontecendo
nesta quinta
- A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista,
donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um
procurador da República.
- Nesta quarta, "O Globo" informou que o
dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo
Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista,
mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.
- Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS
para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.
- Os depoimentos desencadearam decisões no STF e
operações da Polícia Federal.
- A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a
prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o
afastamento dele do Senado.
- O STF também autorizou o afastamento do deputado
Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) . Ele teria sido indicado por Temer para
receber propina.
- O Congresso ainda não se pronunciou sobre as
decisões do STF.
- A PF faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves
no Rio, Brasília e em Minas Gerais.
- A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa
em Belo Horizonte.
- O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros,
foi preso em Minas Gerais. Também foram detidos Menderson Souza Lima, assessor
do senador Zezé Perrela, e uma irmã do doleiro Lucio Funaro.
- Os gabinetes de Zezé Perrela e de Rocha Loures
também são alvos de buscas.
- A PF prendeu o procurador da República Ângelo
Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo
J&F.
Por G1 Rio
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