Bebê é
atendido após suspeita de ataque com produtos
químicos em
Khan Sheikhun, em Idlib, no norte da Síria
(Foto: Mohamed al-Bakour / AFP)
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Estados Unidos culparam o
governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque que matou dezenas de
pessoas.
O Ministério da Defesa da Rússia
disse nesta quarta-feira (5) que a contaminação de gás venenoso ocorrida na
cidade síria de Khan Sheikhoun foi resultado de um vazamento de gás de um
depósito de armas químicas dos rebeldes atingido por ataques aéreos do governo
sírio.
Os Estados Unidos culparam o
governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque que matou dezenas de
pessoas.
"Ontem, das 11h30 às 12h30 do
horário local, a aviação síria realizou um ataque a um grande depósito de
munições dos terroristas e a uma concentração de equipamentos militares nos
arredores do leste da cidade de Khan Sheikhoun", informou o porta-voz do
Ministério da Defesa russo, Igor Konoshenkov, em um comunicado publicado no
YouTube.
"No território do depósito
havia oficinas que produziam munições de guerra química".
Ele disse que as munições químicas
foram usadas pelos rebeldes em Aleppo no ano passado
"Os sintomas de envenenamento
das vítimas de Khan Sheikhoun exibidos em vídeos nas redes sociais são os
mesmos do outono do ano anterior em Aleppo", disse Konoshenkov.
Mortos
O suposto ataque químico que matou
pelo menos 72 civis em uma cidade rebelde do norte da Síria
demonstra os "crimes de guerra" continuam sendo cometidos no país,
afirmou nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), Antonio Guterres.
O balanço divulgado pelo
Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indica que, entre os mortos, há
20 crianças. O ataque aconteceu no reduto rebelde da cidade de Khan Sheikhun,
na província de Idlib.
"Os horríveis acontecimentos
de terça-feira demonstram, infelizmente, que os crimes de guerra continuam na
Síria e que o direito internacional humanitário é violado frequentemente",
disse Guterres ao chegar a Bruxelas, onde acontece uma conferência sobre o
conflito sírio.
Guterres afirmou que a ONU deseja
estabelecer responsabilidades por estes crimes e expressou confiança de que o
Conselho de Segurança estará "à altura de suas responsabilidades".
Por Reuters
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