Quatro
paraquedistas caíram em cima de casas
na Zona
Oeste. WhatsApp O DIA
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De acordo com o órgão, queda foi
provocada pelo forte vento que atingiu a região. Os alunos, que estavam em
treinamento, não ficaram feridos
Os moradores de pelo menos quatro
casas de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, foram surpreendidos pela queda de
paraquedistas do Exército nos tetos dos seus imóveis, na manhã de sábado. O
acidente, que por pouco não desencadeou uma tragédia de maiores proporções
envolvendo os militares, ocorreu durante um treinamento militar de rotina, no
Campo dos Afonsos, ocorrido na sede da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os militares só tiveram ferimentos
leves e não precisaram receber atendimento médico. Em uma foto enviada por um
leitor ao WhatsApp do DIA (98762-8248), é possível ver um
paraquedista em cima do telhado quebrado após o acidente. Em um vídeo também
repassado à reportagem, os alunos do Exército comentavam a queda dos colegas.
“O cara abriu antes do local (sic). Que isso! Nunca vi uma coisa dessas! Meus
Deus, olha o desespero dos caras”, afirma um militar, ao presenciar a queda.
Santo antes da hora
Tudo começou quando um instrutor
de uma equipe da Brigada Paraquedista ordenou que os alunos saltassem antes da
zona de lançamento, segundo relatos dados pelos próprios alunos. Entretanto, de
acordo com a versão contada pelo Exército Brasileiro, a queda foi provocada
pelo forte vento que atingiu o local.
O órgão explicou, ainda, que os
alunos estavam em um avião de grande porte, que comporta até 30 pessoas. O
Exército não confirmou se abrirá uma investigação para apurar as circunstâncias
do episódio. Na manhã deste domingo, uma equipe da Brigada Paraquedista esteve
na região para apurar as causas da queda e fazer o reparo das residências danificadas.
Essa não é a primeira vez que
paraquedistas do Exército sofrem um acidente no local. Em junho de 2012, o
capitão Leonardo Abraão Rodrigues, instrutor de paraquedismo, caiu do avião de
uma altura de 365 metros, o equivalente a um prédio de 122 andares, sofrendo
fraturas nos pés e nos braço direito após se chocar violentamente no chão.
Na época, uma investigação interna
apurou que a queda foi provocada pela abertura involuntária dos paraquedas
reserva, que acabou impulsionando o instutor para fora do avião.
Reportagem do estagiário Rafael
Nascimento
O Dia
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