Suposto
traficante morto em Manila, nas Filipinas
(Foto: Noel Celis/AFP)
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Presidente havia prometido que
campanha seria menos sangrenta; 107 supostos usuários ou traficantes foram
mortos pela polícia.
Mais de 100 supostos
narcotraficantes e usuários de drogas morreram em enfrentamentos com a polícia
há um mês desde que o presidente do país, Rodrigo Duterte, retomou a campanha
antidrogas com a promessa de que seria menos sangrenta, informou nesta segunda-feira
(10) a polícia.
No total, 107 suspeitos foram
mortos por agentes após supostamente resistirem à prisão durante 4.973
operações policiais em todo o país, disse o chefe da Polícia Nacional, Ronald
dela Rosa, em uma coletiva de imprensa.
Os polícias visitaram no último
mês 578.246 domicílios e detiveram 7.940 suspeitos, segundo os dados oficiais.
O chefe da polícia filipina
afirmou que 71.620 usuários e traficantes se entregaram voluntariamente às
autoridades desde o início, em 7 de março, da operação Double Barrel Reloaded
(Duble Canhão Recarregado), como é conhecida esta segunda fase.
O novo período, iniciado após uma
suspensão temporária de um mês, partiu com o objetivo de ser "menos
sangrento", segundo indicou então o próprio Dela Rosa, que inclusive
convidou a Igreja católica para supervisionar as ações dos agentes.
O chefe da polícia avaliou que o
reatamento da campanha está sendo "menos sangrento, porque são menos os
suspeitos que respondem com disparos contra a polícia ou colocam os agentes em
perigo".
Por Agencia EFE
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