Porta-aviões USS Carl Vinson, em foto de
arquivo, de 28 de março,
em exercício no Oceano Pacífico, que Trump
disse que enviará
para a
Coreia do Norte (Foto: Matt Brown / US Navy / via AFP Photo)
|
Na véspera, Washington ordenou
envio de grupo naval à península da Coreia para demonstração de força.
O exército da Coreia do Norte
informou nesta sexta-feira (14) que "devastará impiedosamente" os
Estados Unidos se Washington decidir atacar, num momento em que grupo de
porta-aviões norte-americano se dirige à região em meio a temores de que os
norte-coreanos possam conduzir um sexto teste de armas nucleares.
"Nossa ação mais dura contra
os Estados Unidos e suas forças navais será tomada de forma tão impiedosa, de
modo que os agressores não sobreviverão", disse em comunicado a agência de
notícias oficial KCNA, citando o exército.
O comunicado da agência, citando o
recente ataque aéreo americano contra a Síria, afirma que o governo do
presidente Donald Trump "entrou em um caminho de ameaças abertas e
chantagem" para a Coreia do Norte.
Em seu comunicado publicado pela
KCNA, o exército norte-coreano assegura que as bases americanas na Coreia do
Sul, "bem como todos os quartéis do Mal, incluindo (o palácio presidencial
sul-coreano) a Casa Azul, serão pulverizados em alguns minutos".
"Mais grandes alvos como
porta-aviões a propulsão nuclear se aproximam (da península coreana), maiores
serão os efeitos dos ataques sem piedade", acrescentou.
Nesta sexta-feira, o ministro
chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, advertiu que um conflito pode eclodir
"a qualquer momento" na Coreia do Norte depois das novas ameaças dos
Estados Unidos contra o regime de Pyongyang.
Advertência de Trump
O presidente americano, Donald
Trump, formulou na quinta-feira (13) uma advertência direta à Coreia do Norte,
ao afirmar que o governo de Pyongyang é "um problema que será
atendido".
"A Coreia do Norte é um
problema, e um problema que será atendido", disse Trump na Casa Branca, em
meio a especulações sobre um novo teste nuclear por parte de militares
norte-coreanos.
Trump disse em diversas ocasiões
que evitará que Pyongyang desenvolva um míssil nuclear capaz de atingir os
Estados Unidos.
Washington ordenou recentemente o
envio de um grupo naval à península da Coreia para fazer uma demonstração de
força.
Ele havia anunciado o envio à
península coreana do porta-aviões Carl Vinson, escoltado por três navios
lança-mísseis, e depois falou de uma "armada", incluindo submarinos.
Esse porta-aviões transporta entre
70 e 80 aviões ou helicópteros, incluindo cerca de 50 caças.
Na quinta-feira, o Exército
americano lançou sua bomba não nuclear mais poderosa sobre um alvo no
Afeganistão.
O presidente americano não deu
importância àqueles que sugeriram que esse era aviso para Pyongyang.
"Não sei se isso envia uma
mensagem à Coreia do Norte. Não importa se sim ou não", declarou Trump.
Por Reuters
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