Presidente
chilena, Michelle Bachelet, recebe boas-vindas
do
presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, ao chegar
a Évora, na quinta-feira (30) (Foto: Pedro
Nunes/ Reuters)
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Reação acontece após Tribunal
Supremo de Justiça venezuelano, dominado pelo chavismo, retirar poderes da
Assembleia Nacional, que tem maioria opositora.
A presidente do Chile, Michelle
Bachelet, condenou nesta sexta-feira (31) qualquer situação que "altere a
ordem democrática" na Venezuela, segundo a France Presse. A reação
acontece após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, dominado pelo
chavismo, retirar os poderes da Assembleia Nacional, que tem ampla maioria
opositora.
"Quero me expressar sobre uma
questão que tem nos preocupado nas últimas horas, sobre a situação na
Venezuela, e quero expressar, em nome do governo e do povo chileno, nossa
condenação a qualquer situação que altere a ordem democrática na
Venezuela", disse Bachelet durante um fórum empresarial em Lisboa. A chefe
de estado chilena realiza uma visita oficial de dois dias a Portugal.
Bachelet havia classificado na
quinta-feira no Twitter de "muito preocupante" a crise política na
Venezuela. "Na América Latina, devemos defender a convivência democrática
em nossas sociedades", disse a mensagem.
E o chanceler chileno, Heraldo
Muñoz, havia anunciado pouco depois a chamada para consultas do embaixador
chileno na Venezuela, Pedro Ramírez.
Na noite de quarta-feira, a Sala
Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) retirou os poderes da
Assembleia Nacional e a imunidade parlamentar de seus membros.
O Tribunal Supremo considera que a
Assembleia está em "desacato" desde que esta, sob controle da
oposição, permitiu a incorporação de três deputados do Estado do Amazonas que
tiveram suas eleições impugnadas logo após o pleito de dezembro de 2015,
segundo a BBC.
As eleições dos legisladores
indígenas Julio Ygarza, Nirma Guarulla e Romel Guzamana foram contestadas e
investigadas após alegações de fraude.
O Peru foi o primeiro país da
região a reagir ao governo de Nicolás Maduro, retirando de "maneira
definitiva" seu embaixador na Venezuela, enquanto o Brasil classificou de
"ruptura da ordem constitucional" o que aconteceu no país caribenho.
Por G1
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