Delegados de
nações americanas analisam a atual situação
da Venezuela
nesta terça-feira (28) em sessão extraordinária
(Foto: AP Foto/Luis Alonso Lugo)
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Organização dos Estados
Americanos diz que seguirá examinando opções "para apoiar o funcionamento
da democracia" naquele país.
Vinte países reconheceram nesta
terça-feira (28), na Organização dos Estados Americanos, a "difícil
situação" que enfrenta a Venezuela, aumentando a preocupação do organismo
continental sobre a questão.
"Recordando nosso contínuo
apoio ao diálogo e à negociação, reiteramos nossa preocupação com a difícil
situação política, econômica, social e humanitária que se vive na
Venezuela", destaca uma declaração conjunta.
O texto, lido pela representante
do Canadá, Jennifer May, durante uma sessão extraordinária do Conselho
Permanente convocado a pedido de 18 países para debater a crise venezuelana,
informa que a OEA seguirá examinando opções "para apoiar o funcionamento
da democracia" naquele país.
A declaração pede a apresentação
de "propostas concretas para definir um curso de ação que leve à
identificação de soluções diplomáticas" para a crise.
Com apenas três parágrafos, a
declaração é apoiada por Brasil, Estados Unidos, Argentina e México, que na
semana passada exortaram a Venezuela a libertar seus "presos políticos"
e a fixar um calendário de eleições que inclua as votações regionais suspensas
no ano passado.
O embaixador mexicano, Luis
Alfonso de Alba, disse ao final da sessão que a declaração assinala "que
há uma preocupação majoritária genuína para que os estados-membros tenham um
papel mais ativo e direto" na situação venezuelana.
Projeto de resolução
Alfonso de Alba indicou que estes
países preveem convocar o Conselho Permanente nos "próximos dias"
para discutir um projeto de resolução que inclua o estabelecimento de um
mecanismo diplomático formal para buscar saídas para a crise política e
econômica na Venezuela.
O diplomata destacou que o grupo
de países não busca a suspensão da Venezuela do organismo.
A Venezuela protestou contra a
realização da sessão do Conselho Permanente, e considerou ilegítimos os acordos
obtidos no organismo.
"Um Conselho Permanente que a
Venezuela não reconhece nós consideramos inexistente", declarou em
entrevista coletiva a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.
Por France Presse
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