Policial
armado em Londres, que segue em alerta após
ataque na quarta-feira (22) (Foto: Neil Hall /
Reuters)
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Premiê britânica voltou a falar
no Parlamento na manhã desta quinta.
A primeira-ministra britânica,
Theresa May, afirmou nesta quinta-feira (23) que as forças de segurança já
tinham investigado o autor do ataque em Westminster, em Londres, por conexão
com atividades terroristas. O agressor, que foi morto pela polícia, é
britânico.
“Nós não estamos com medo”,
declarou May no Parlamento, que retomou
as atividades nesta manhã após o ataque que deixou quatro mortos e
40 feridos na tarde de quarta-feira (22).
A premiê também afirmou também que
o terrorismo não prevalecerá e estimulou o país a continuar suas atividades
cotidianas e defender os valores britânicos em resposta ao ataque. "Neste
momento é importante mostramos que são os nossos valores que prevalecerão, que
os terroristas não ganharão”, disse, segundo a Reuters.
A polícia investiga o atentado e
acredita que ele foi inspirado pelo terrorismo internacional. Oito
pessoas foram detidas em Londres, Birmingham e outras regiões do
Reino Unido por suspeita de ligação com o atentando terrorista.
Segundo a agência France Presse, a
polícia privilegia a pista do "terrorismo islâmico". Até o momento,
nenhum grupo reivindicou o atentado.
Vítimas
A polícia divulgou apenas a
identidade do policial que foi morto após ser esfaqueado: Keith Palmer, de 48
anos. O jornal britânico "Daily Mail" informou que uma das vítimas é
Aysha Frade, de 43 anos. Ela ia se encontrar com suas duas filhas quando foi
atingida pelo carro do agressor e lançada em direção a um ônibus.
Quarenta pessoas se machucaram no
ataque - entre eles três policiais. Uma mulher, gravemente ferida, foi retirada
do Rio Tâmisa. Na manhã desta quinta, 29 pessoas permaneciam hospitalizadas -
sendo que sete delas estão em estado grave.
Entre os feridos estão 12
britânicos e vários estrangeiros: crianças francesas, dois romenos, quatro
sul-coreanos, um alemão, um chinês e dois gregos, de acordo com a
primeira-ministra.
Sem novas ameaças
Em um pronunciamento na frente da
sede da Scotland Yard, Mark Rowley declarou que até o momento não foram
detectadas evidências que apontem para "novas ameaças terroristas".
No entanto, o Reino Unido siga em alerta.
Nesta manhã, o Parlamento retomou
suas atividades e fez um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. O
perímetro ao redor do Parlamento permanece, no entanto, isolado e a estação de
metrô de Westminster fechada ao público.
A ponte de Westminster, onde os
investigadores continuam trabalhando, também está fechada ao público, segundo a
France Presse.
Por G1
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