Principal alvo é Ari da Costa
Filho, apontado como mais um operador do ex-governador. A PF também realiza
buscas em imóveis de pessoas ligadas ao ele
A Polícia Federal (PF) e a
Procuradoria da República no Rio deflagraram na manhã desta quinta-feira, nova
fase da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio que levou à prisão
o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), para prender preventivamente Ari Ferreira
da Costa Filho, apontado como mais um operador do peemedebista.
A PF também realiza buscas em
imóveis de Costa Filho e de pessoas ligadas ao ele. O operador começou a
trabalhar com Cabral na década de 1980 e, segundo as investigações, em 1996
começou a trabalhar em um cargo comissionado no gabinete de Cabral.
Posteriormente, teve passagens por várias secretarias no governo do
peemedebista no Rio. Costa Filho se tornou assessor especial do ex-governador e
estava no governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) até poucos dias atrás.
Essa já é a terceira operação
policial contra o esquema de corrupção do grupo supostamente liderado por
Sérgio Cabral e que teria arrecadado milhões em propinas de obras de grandes
empreiteiras com o Estado no período em que o político foi governador do Rio,
de 2007 a 2014. A operação foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Federal do Rio.
Ao menos nove acusados de atuarem
como operadores financeiros do esquema de Cabral, entre doleiros e responsáveis
por cobrar e transportar os pagamentos ilícitos, já foram presos pela PF no Rio
desde que a Operação Calicute foi deflagrada, no dia 17 de novembro de 2016.
(Com Estadão Conteúdo)
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