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expectativa de alta do dólar, que sairá da média de R$ 3,45
para R$
3,67, segundo os especialistas, aumenta ainda mais
os repasses.
(Foto: Angel Morote / Rio das Ostras Jornal)
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Município
prevê melhorias já a partir de fevereiro, o que possibilitará a retomada de
serviços suspensos por causa da crise.
Casimiro de
Abreu e as outras cidades que recebem royalties do petróleo terão aumento nas
receitas desta compensação financeira para o próximo ano. Isso porque a
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechou o primeiro acordo
para redução de produção, o que já fez o preço do barril disparar no fim de
novembro. Além disso, a expectativa de alta do dólar, que sairá da média de R$
3,45 para R$ 3,67, segundo os especialistas, aumenta ainda mais os repasses.
Essa realidade possibilita que as cidades retomem serviços suspensos por causa
da acentuação da crise em 2016.
Com estas
primeiras medidas, o barril já teve uma valorização de 9% e ultrapassou os US$
54 dólares. Além disso, o custo de extração dos campos de Peregrino, Marlin e
Marlin Sul, que antes chegava a US$ 70 dólares por barril, será reduzido em
35%. Os efeitos deste novo cenário econômico será sentido por Casimiro de Abreu
já a partir de fevereiro de 2017.
De acordo
com o subsecretário de Planejamento e Processamento de Dados, Roberto Hefler, o
efeito será uma substancial arrecadação para o município. "Levando em
consideração os nossos números de 2016, os novos valores serão até 40% maiores.
Isso poderá resultar na retomada de projetos sociais e de outras ações que
tiveram que ser suspensos", disse.
O ACORDO -
Com a medida, a Opep informou que o nível de produção será reduzido dos atuais
33,6 milhões de barris diários para 32,5 milhões - queda de 3,27%. A decisão é
a primeira em oito anos e visa estimular a alta dos preços.
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