Joaquin
"El Chapo" Guzman é levado por militares até helicóptero
em hangar
federal na Cidade do México na noite desta sexta-feira
(Foto: Marco
Ugarter/AP)
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Governo espera extraditar no traficante
em janeiro ou fevereiro. Advogado de Guzmán não acredita que o prazo seja
viável.
O governo mexicano espera
extraditar aos Estados Unidos o narcotraficante Joaquín "El Chapo"
Guzmán em janeiro ou fevereiro, afirmou nesta sexta-feira (14) o comissário
nacional de Segurança, Renato Sales Heredia.
A afirmação foi feita em uma
entrevista ao canal Televisa, ao ser questionado sobre a extradição do
narcotraficante, que é solicitada por dois tribunais americanos.
Guzmán, recapturado em janeiro
depois de uma fuga espetacular em 2015 por túnel de uma penitenciária federal
de segurança máxima, aguarda em uma prisão de Ciudad Juárez (norte) a resolução
legal do caso, que agora está nas mãos de um juiz distrital.
"Ele [Sales Heredia] pode
calcular, pode ter uma opinião pessoal. Eu considero muito difícil que aconteça
até janeiro", disse, a seu lado, José Refugio Rodríguez, advogado de Guzmán.
O advogado explicou que os prazos
para esgotar os recursos legais contra a extradição podem superar o início de
2017. Ele disse que recebeu instruções de Guzmán para "lutar até o
fim" para evitar a medida.
No dia 26 de setembro, o juiz
responsável pelo caso celebrou uma audiência em que encerrou a apresentação de
provas para iniciar um período de reflexão antes de anunciar sua decisão.
No caso de uma sentença a favor da
extradição, a defesa pode apelar e até mesmo recorrer à Suprema Corte.
A chancelaria mexicana autorizou a
extradição em maio, mas a defesa apresentou dois recursos em junho para impedir
a transferência do líder do cartel de Sinaloa aos Estados Unidos, onde é
solicitado por tribunais do Texas e da Califórnia por acusações que incluem homicídio
e narcotráfico.
Da France Presse
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