"Queremos
que todas as pessoas do Rio compreendam que o Estado
vive uma grande crise", afirmou o
governador interino
Francisco
Dornelles
(Wilton
Júnior/Estadão Conteúdo/Estadão Conteúdo)
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Entre as pastas que poderão ser
extintas estão Cultura e Administração Penitenciária
Mergulhado em uma grave crise
econômica, o governo do Rio de Janeiro vai extinguir pelo menos oito
secretarias. O corte integra uma lista de medidas de contenção de gastos previstas
para os próximos dias. No fim da semana passada, o governador interino
Francisco Dornelles (PP) já havia suspendido pagamentos a fornecedores e
prestadores de serviço pelo período de um mês.
VEJA apurou que um esboço
elaborado por integrantes do governo prevê a extinção da secretaria de
Administração Penitenciária, que passará a funcionar dentro da secretaria de
Segurança Pública. Já as pastas de Cultura e de Ciência e Tecnologia serão
aglutinadas na Educação. Turismo passará a funcionar dentro da secretaria de
Esportes, Lazer e Juventude.
No plano em estudo pelo
governo, a secretaria de Saúde irá incorporar a Defesa Civil e parte da
Assistência Social, que também será extinta. Haverá ainda a fusão da Casa Civil
com a secretaria de Governo. Um integrante do governo diz que a previsão
inicial era de que fossem mantidas apenas oito das atuais 20 secretarias. O número
subiu para doze devido à dificuldade de extinguir cargos comissionados.
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