Eduardo
Cunha no dia da renúncia à presidência da Câmara
dos
Deputados(José Cruz/AFP)
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Requerimento tem como base
supostos desvios de recursos cometidos pelo deputado federal
O deputado federal Eduardo Cunha,
que renunciou na semana que passou à presidência da Câmara, terá que devolver
298,8 milhões de reais aos cofres públicos. O pedido foi apresentado pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF),
segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, e tem como base o
suposto envolvimento de Cunha no esquema de corrupção investigado na Operação
Lava-Jato, com o igualmente suposto desvio de recursos públicos.
São três denúncias contra o
deputado no Supremo, das quais duas já foram aceitas, o que significa que ele
já se tornou réu. O valor de quase 300 milhões de reais tem como base a soma do
que é requerido em cada uma das três denúncias, em que ele é acusado de crimes
como corrupção e lavagem de dinheiro.
O maior valor, de 80 milhões de
dólares (cerca de 264 milhões de reais), refere-se à denúncia de desvio de
recursos em que ele teria supostamente agido para viabilizar contratos de
navios-sonda com a Petrobras.
A defesa do deputado nega que ele
tenha recebido vantagens ou recursos indevidos e diz que ele é perseguido pela
PGR.
Veja.com
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