A Justiça Federal de Londrina, no
Paraná, ordenou bloqueio de R$ 19,5 milhões das contas do aplicativo de
mensagens WhatsApp. A empresa descumpriu um pedido de liberação de mensagens de
trocadas por traficantes investigados pelo Polícia Federal na Operação
Quijarro, que mira o tráfico de drogas internacional.
De acordo com informações do G1, o
valor se refere a multas acumuladas em cinco meses. A cada notificação,
quinzenal, o valor da multa triplicava. Neste mês, o valor ultrapassou do R$ 19
milhões e a Justiça decidiu pelo bloqueio de contas na última sexta-feira (24).
A suspensão não afeta o serviço prestado pelo aplicativo.
"Hoje em dia, os criminosos
só conversam por mensagens eletrônicas. O pedido, que é o mesmo da
interceptação telefônica, é garantido pela Legislação Brasileira. A recusa da
empresa em cumprir a ordem judicial atrapalhou tudo. Sem acesso as mensagens do
aplicativo, não conseguimos descobrir o núcleo comprador da droga na Espanha e
no Brasil, e também não conseguimos apreender mais cargas e revelar outros
membros da organização", disse o delegado responsável pelo caso, Elvis
Secco. Ele afirma que a empresa dificulta o trabalho da polícia ao recusar o
repasse de informações.
Investigação
A Operação Quijarro foi deflagrada
em janeiro do ano passado e identificou grupos que transportavam cocaína para
Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha. Um casal boliviano, que teria enviado duas
toneladas da droga para o Brasil, foi preso em meio às investigações. Segundo a
PF, o transporte do entorpecente era frealizado em caminhões e carretas com
fundos falsos, que também levaval cargas lícitas para confundir a fiscalização.
A polícia afirma que os motoristas que faziam as viagens sabiam do esquema.
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