“Estamos discutindo as questões de segurança que seriam acrescentadas a partir de 2014, e estamos preocupados com o impacto sobre o preço do carro, pois elevaria o preço de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil”, disse o ministro Guido Mantega.
A
melhoria na segurança dos carros brasileiros deve ficar para depois. O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, informou ontem (11) que, na semana que vem, deverá se
reunir com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea) para discutir a postergação da medida, prevista para entrar em vigor
em 2014.
O
ministro esteve reunido com o setor, segunda-feira, em São Paulo. “Estamos
discutindo as questões de segurança que seriam acrescentadas a partir de 2014,
e estamos preocupados com o impacto sobre o preço do carro, pois elevaria o
preço de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil”, disse.
Mantega
também disse que o assunto ainda está em estudo, mas é possível que o governo
adie a entrada em vigor das exigências. “Hoje, 60% dos veículos já têm os
equipamentos e passaria para 100%. Então, nós vamos diferir em um a dois anos.
Fecharemos [a decisão] na semana que vem”, disse.
A
mudança, imposta pelas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) 311/2009 e 380/2011 prevê,
respectivamente, a instalação de airbag duplo (motorista e passageiro da
frente) e freios ABS em 100% dos automóveis fabricados no país. O
Contran, presidido pelo ministro da Justiça, é o órgão máximo normativo,
consultivo e coordenador da política nacional de trânsito.
Fonte: Agência Brasil
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