Córrego do Ouro, distrito de Macaé (RJ). |
De acordo com a Polícia Federal, Aires e Robson Nogueira, pai e filho, estavam com licença de operação vencida desde 2009.
Peritos estiveram em Córrego do Ouro, nesta quarta-feira (21), para analisar o dano ambiental causado pelos empresários de Macaé que extraíam de forma irregular areia do fundo de um rio. Eles continuam detidos na delegacia da cidade.
A empresa “Nogueirão Materiais de Construção” era investigada pela Polícia Federal há um ano. Segundo a PF, há suspeitas de que a areia retirada ilegalmente do Rio São Pedro também era comercializada.
De acordo com o delegado, o Departamento Nacional de Produção Mineral já havia interditado a atividade de extração da empresa, mas a ordem nunca teria sido cumprida. Os donos da empresa, Aires Nogueira, de 69 anos, e Robson de Almeida Nogueira, de 35, são pai e filho.
Areia é um bem natural mineral e, por isso, sua exploração e comercialização precisam ser comunicadas e liberadas pelos órgãos ambientais competentes. O Instituto Estadual de Ambiente, o INEA, é o responsável no estado por conceder licenças para que o mineral seja retirado. Mas, de acordo com a Polícia Federal, pai e filho estavam com licença de operação vencida desde 2009.
Os dois usavam uma draga para retirar areia do fundo do rio, que passava por canos e era despejada em um local específico para serem retiradas por caminhões e levada para ser comercializada. A draga, o caminhão e os equipamentos usados foram apreendidos e lacrados pela polícia.
A dupla vai responder por crime ambiental. A pena varia de ano e meio a cinco anos de prisão. Os criminosos continuam na Delegacia da Polícia Federal de Macaé e devem ser transferidos para um presídio em Campos.
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