Nova versão do jogo transporta o jogador ao ambiente da Guerra Fria.
Game realiza operações militares em territórios inimigos, como Cuba.
O site cubano "Cubadebate" criticou o game "Call of Duty: Black Ops", produzido nos Estados Unidos, porque permite que os jogadores assassinem o ex-presidente e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Segundo o site, o jogo seria uma "nova operação" americana contra a ilha.
"Nova operação contra Cuba: EUA lançam jogo cujo objetivo é assassinar Fidel" é o título do artigo. De acordo com o site, o governo dos EUA tenta conseguir virtualmente o que não alcançou em mais de 50 anos.
Blogueiros e membros do governo de Cuba fizeram críticas contra o jogo na quarta-feira (10). Conforme o "Cubadebate", o jogo requer que o usuário utilize virtualmente armas e veículos de guerra para realizar operações militares em territórios inimigos, como Cuba. A primeira operação oferecida pelo "Black Ops" é assassinar Fidel Castro. Essa missão virtual na ilha caribenha ocorre antes da crise dos mísseis de 1962, quando John F. Kennedy era líder da Casa Branca. Para finalizar, o site qualifica o game de "divertimento para psicopatas".
Nova versão
Cuba, Vietnã, Laos, Rússia: o videogame "Call of Duty: Black Ops", lançado na terça-feira (9) em todo o mundo, transporta o jogador ao ambiente da Guerra Fria, planejando operações especiais, entre elas a de assassinar o líder cubano Fidel Castro.
O título é a continuação de "Modern Warfare", da série de games mais bem-sucedida de todos os tempos, com 20 milhões de cópias vendidas. Na versão anterior, os jogadores podiam até participar de batalhas em favelas no Rio de Janeiro. O game faturou o equivalente a mais de R$ 3 bilhões em vendas.
A nova versão do jogo é considerada o maior lançamento do setor para o Natal. A Activision, que organizou lançamentos espetaculares em várias cidades do mundo, espera vender 11,7 millões de cópias apenas nos EUA, antes do fim do ano. A produtora destacou que sua nova versão de "Call of Duty" permite que até 18 pessoas joguem na internet simultaneamente, o que garantiria violentos confrontos bélicos virtuais.
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