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BRASIL / MUNDO

Médicos retiram mais quatro agulhas de menino de dois anos

Objetos estavam no pescoço e canal medular. Cirurgia correu bem e garoto está em recuperação, segundo hospital.

Terminou por volta das 21h (horário de Brasília) desta segunda-feira (28), a terceira cirurgia pela qual passou o menino de 2 anos que está internado em um hospital de Salvador com agulhas pelo corpo. Segundo a assessoria do Hospital Ana Neri, onde o garoto está internado, foram retiradas quatro agulhas: três que estavam no pescoço e outra no canal medular.

Correu tudo bem durante a cirurgia e o garoto está em recuperação na UTI, informou ainda a assessoria. O procedimento teve duração de quatro horas, com início por volta das 17h (horário de Brasília).

"A cirurgia vascular foi feita com muita tranquilidade. A cirurgia neurológica também. Acreditamos que essa criança vai ter um final feliz", disse o médico José Siqueira.

De acordo com o hospital, restam agulhas no corpo do menino mas em locais que não oferecem risco de morte. Ainda segundo a assessoria de imprensa, ele passará por outros procedimentos mais simples para retirá-las. Novos exames serão feitos em alguns dias para confirmar exatamente quantos objetos ainda restam e onde estão alojados. Em princípio, o garoto tinha 31 agulhas no corpo e foram retiradas 22.

Internação

O menino já passou por duas cirurgias para a retirada de objetos do fígado, intestino, bexiga, coração e pulmão. Na sexta-feira (26), ele havia conseguido caminhar com a ajuda de fisioterapeutas do hospital.

Transferência

O garoto foi levado a uma unidade de saúde de Ibotirama (BA) depois de reclamar de dores na barriga. Um exame mostrou que ele tinha várias agulhas espalhadas pelo corpo. A vítima foi internada em Barreiras (BA) e, depois, transferida para Salvador.

Segundo a polícia, o padrasto do menino confessou o crime. Ele disse à polícia que teve ajuda de duas mulheres. O homem teria afirmado que enfiava as agulhas no corpo do menino como parte de um ritual religioso.

Cariocas e turistas lotam barcos que fazem passeio noturno na Lagoa

Adultos, idosos e até bebês são passageiros de embarcações a motor. Órgãos municipais dizem que não são responsáveis por fiscalização.

Um passeio noturno de barco à árvore de Natal da Lagoa é uma das atrações deste fim de ano no Rio. Imensas filas se formam de pessoas que pagam R$ 8 por um programa que dura um pouco mais de 5 minutos num barco a motor, tripulado apenas por um piloto e com capacidade para 10 adultos, que consiste em contornar a estrutura metálica que, iluminada, flutua no espelho de água e voltar ao ponto de partida. O vaivém dos barcos é incessante. Na noite de sábado (27) cerca de 80 pessoas formavam fila no deck que fica ao lado da Colônia de Pesca da Lagoa, próximo ao heliponto, no trecho entre o Clube Naval e uma academia de ginástica. Na fila de espera, uma cadeirante, idosos, adultos, crianças e até bebês que são levados pelos pais. Todos usam colete salva-vidas, mas não se vê ação da fiscalização municipal na área.

Nenhum órgão fiscaliza

Procuradas pelo G1, a Capitania dos Portos, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) e as secretarias municipais de Meio Ambiente, Turismo e Especial de Ordem Pública informaram que não são responsáveis pela fiscalização dessas embarcações. A assessoria do prefeito Eduardo Paes, também procurada pelo G1, não havia retornado às ligações até a publicação desta reportagem.

O serviço de visita noturna à árvore da Lagoa é explorado, de um lado, pela Colônia de Pesca; no lado oposto, o deck de partida e chegada fica ao lado da garagem de remo do Botafogo, onde movimentação é intensa por ser o lado preferido por visitantes e turistas.

Flanelinhas agem livremente

A Guarda Municipal tem agido para combater a ação dos guardadores ilegais - os flanelinhas - nas imediações da Curva do Calombo, mas no calçadão central da Avenida Epitácio Pessoa, na Fonte da Saudade, eles cobram R$ 5 dos motoristas que param seus carros e têm que andar mais de 1km para ver de perto ou tirar fotos junto à árvore. No período que vai das 19h até as 24h, o trânsito é intenso e grande a movimentação de pessoas no local. Os moradores se queixam dos gritos dos flanelinhas, mas a PM e a Guarda Municipal estão com as atenções voltadas para a área mais procurada pelos visitantes.

Brasil inicia 2010 com o pé no acelerador, afirmam economistas

Perspectiva é de crescimento acima de 5% para o país no ano que vem. Expectativa de pressão inflacionária, porém, deve fazer o juro básico subir.

O Brasil começa o ano de 2010 de maneira bem mais otimista do que em 2009, quando a economia mundial era fortemente afetada pela crise financeira. As perspectivas mínimas de crescimento são de 5%, segundo economistas, e os números já mostram que o país começará o ano novo com o pé no acelerador.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, prevê crescimento de 5,5% para o país em 2010. Qualquer que seja o número, ele deverá ser bem superior à expansão da economia mundial, que deverá situar-se em 3,1%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo Mantega, há analistas que estimam uma taxa de expansão dos investimentos da ordem de 20% em 2010. A previsão é do aporte de pelo menos US$ 200 bilhões de investimentos nos próximos anos. Neste cálculo, ele considera os investimentos do programa habitacional "Minha Casa Minha Vida", do trem de grande velocidade, da Copa e das Olimpíadas, além dos aportes em logística e infraestrutura. "Investimentos é o que não faltam", disse.

Reflexos

Os reflexos da retomada da economia, conforme os especialistas, deverão ser sentidos positivamente nos indicadores de emprego, renda, crédito e investimentos.

Veja ao lado: economista comenta perspectivas para a economia Entretanto, o ânimo econômico pode pressionar a inflação, o que pode gerar um aumento dos juros básicos da economia, e também deve manter o dólar em um patamar baixo, na casa de R$ 1,70 - o que prejudica as empresas que vendem para o mercado externo e estimula as importações. Desta forma, o saldo comercial brasileiro tende a cair.

“Vamos ter muita dificuldade em recuperar o mercado perdido, mesmo porque a gente não acredita que a taxa de câmbio vá ficar muito diferente nos próximos meses. O câmbio continuará sendo um problema”, disse Renato da Fonseca, economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A CNI prevê que o superávit da balança comercial caia de US$ 25 bilhões, em 2009, para US$ 13 bilhões, em 2010. Já o mercado financeiro estima um superávit comercial de US$ 12 bilhões para o ano que vem. Para o Banco Central (BC), o saldo cairá para US$ 15 bilhões.

Longo prazo

Para o economista Miguel Daoud, o ponto central da discussão não é apenas o ano de 2010, mas a capacidade do país de sustentar a expansão no longo prazo. O economista diz que o PIB brasileiro pode crescer até 6% no ano que vem, mas os resultados posteriores tendem a ser afetados pelo nível de investimento ainda baixo e pelos gastos excessivos do governo.

"Temos que pensar na qualidade deste crescimento. Crescer 5% em 2010 é factível, não vejo problemas [em atingir esse patamar em 2010]. Mas a questão é o que isso significa, uma vez que a base de comparação [com 2009] é muito deprimida", explica Daoud.

Para o economista Alex Agostini, da consultoria Austin Rating, que prevê crescimento de 5,3% para o Brasil em 2010, à medida que o consumo se aquecer, a tendência é que as pressões inflacionárias voltem. Assim, o Banco Central será obrigado, já em meados do ano que vem, a aumentar a taxa básica de juros da economia, a Selic.

De acordo com o último relatório Focus de 2009, que reúne projeções do mercado financeiro para a economia, a Selic deve saltar dos atuais 8,75% para 10,75% até o fim de 2010. "O problema é a pressão inflacionária para 2011. O BC deve se antecipar a ela. Um problema dos países emergentes é esse 'stop and go' [para e continua]. Não temos condições suficientes para sustentar o crescimento no longo prazo", diz Agostini.

Britânico condenado por contrabando é executado na China

Akmal Shaikh foi preso em 2007; premiê britânico disse que está 'chocado' com o anúncio.

Um homem britânico condenado por contrabandear drogas para a China foi executado nesta terça-feira, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha.

A decisão do Supremo Tribunal de executar Akmar Shaik ocorreu apesar dos pedidos de clemência do governo britânico e da família. Shaikh, que tinha 53 anos, foi preso em 2007 ao tentar entrar na China com malas contendo heroína - um crime considerado capital no país.

Ele negou as acusações feitas pelo governo chinês e argumentava que havia sido enganado e que as malas não pertenciam a ele. A família do britânico pediu clemência, alegando que ele sofria de distúrbio de bipolaridade. Segundo os parentes, ele apresentava um comportamento "radical e instável".

Acredita-se que ele tenha sido o primeiro europeu a ser executado na China em 50 anos.

Governo

Logo após o anúncio da execução, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse que ficou "chocado e decepcionado" porque os persistentes pedidos de clemência não foram levados em conta pelo governo chinês.

"Estou particularmente preocupado porque nenhuma avaliação de saúde mental foi conduzida", disse o premiê.

O ministro das Relações Exteriores, David Milliband, disse que a Grã-Bretanha "se opõe completamente ao uso da pena de morte em todas as circunstâncias".

"No entanto, eu também lamento muito o fato de que nossas preocupações específicas sobre o indivíduo nesse caso não foram levadas em consideração, apesar de diversos pedidos do primeiro-ministro, ministros do governo e meus", disse.

"Essas (preocupações) incluem doenças mentais e interpretação profissional inadequada durante o julgamento", afirmou.

TV mostra cueca com explosivos que seria usada em ataque terrorista nos EUA
Roupa de baixo tinha pacote explosivo e estava dentro do voo 253.
Presidente Barack Obama prometeu reforçar a segurança contra o terror.
Imagem da TV americana ABC mostrada na segunda-feira (28) mostra cueca com pacote explosivo que iria ser usada no atentado terrorista contra o voo 253 da Northwest Airlines por Umar Farouk Abdulmutallab.
O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu 'mais rigor' e segurança após a tentativa de ataque da al-Qaeda.

Quatro brasileiros ainda estão em estado grave após ataque no Suriname

Grupo de quilombolas atacou garimpeiros na cidade de Albina. Padre brasileiro diz que há desaparecidos; embaixada nega.

Quatro brasileiros que estavam entre o grupo que foi atacado na cidade de Albina, no Suriname, continuam internados em estado grave, mas não correm mais risco de morte, segundo a embaixada brasileira no país, relata o enviado especial da TV Globo, Julio Mosquéra.

Nesta segunda-feira (28), o governo do Suriname enviou ao governo brasileiro um pedido oficial de desculpas pelo ataque ao grupo de garimpeiros na véspera do Natal. Dos 81 brasileiros retirados da área de conflito, a maioria continua no Suriname. Apenas três manifestaram vontade de deixar o país.

Muitos desembarcaram nesta segunda no primeiro voo comercial vindo do país após o ataque. Entre os 66 passageiros do voo, muitos deixaram o país com medo de novos conflitos. Na chegada a Belém do Pará, eles contaram como foi o ataque. Uma mulher mostrava uma foto, e perguntava se alguém havia visto a filha. Cinco garimpeiros que sobreviveram ao ataque chegaram na noite de domingo a Belém num avião da Força Aérea Brasileira. Eles disseram que passaram por momentos de terror. "Foi uma noite de pânico do dia 24 para o dia 25 de dezembro", disse Reginaldo Serra.

O conflito começou quando um homem surinamês de uma comunidade de descendentes de escravos foi esfaqueado numa briga com um brasileiro.

"Ele tinha fama de bater em muito brasileiro e roubar... Dessa vez, não deu certo", conta Fernando Lima, garimpeiro.

Os brasileiros disseram que um grupo de quilombolas decidiu revidar e saiu pela cidade de Albina destruindo tudo. A revolta começou por volta das 8 horas da noite e só terminou quando o dia clareou. "Fizeram quebra-quebra. Quebraram tudo, foram cortando gente, jogando na água, foi aquela correria doida", diz Antonio José Silva. "Eles tocaram fogo em postos de gasolina, queimaram dois supermercados dos chineses. Bateram em todo mundo. Parecia filme de terror", completa Lima. Por telefone, o padre brasileiro José Vergílio, que ajudou no socorro aos feridos, diz que há desaparecidos. "Eu trabalho com as vítimas e as vítimas estão sentindo falta exatamente dessas sete pessoas. Não estão no lado francês. Não estão nos hotéis. Onde estão?”, questiona. O embaixador do Brasil no país, José Luiz Machado e Costa, esteve no local do ataque e disse que não há confirmação de brasileiros mortos. "Eu sei de relato de varias pessoas que teriam buscado refúgio na mata. O que eu posso dizer é que até o momento não foram apresentados nenhum corpo e nenhum indício nesse sentido, até o momento”.

STF suspende demarcação de terra indígena no MS

Gilmar Mendes concedeu liminar a proprietários de fazenda. Lula homologou criação de nove reservas neste mês.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, suspendeu nesta segunda-feira (28) os efeitos de decreto presidencial, do último dia 21, que homologou a demarcação da terra indígena denominada Arroio-Korá, no município de Paranhos (MS). Gilmar Mendes concedeu liminar após mandado de segurança impetrado pelos proprietários da Fazenda Iporã, até decisão final de mérito. A terra indígena tem 7.175 hectares, dos quais 184 hectares são ocupados pela fazenda.

A decisão alcança apenas esta área. Em sua decisão, o presidente do STF afirma que estão presentes os pressupostos para a concessão da medida cautelar. A área em questão é uma das nove reservas indígenas, que somam mais de 5 milhões de hectares, cuja demarcação foi homologada por decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicados na edição do dia 22 do Diário Oficial da União.

Quatro delas estão situadas no Estado do Amazonas, duas ficam no Pará, uma em Roraima e outra - a maior delas - em terras de três Estados (AM, RR e PA). A homologação transformou as áreas em posse permanente dos grupos indígenas que nelas vivem.

Mãe deixa filhas sozinhas e incêndio mata menina de 3 anos, dizem bombeiros

Três irmãs foram resgatadas com vida e levadas para o hospital. Segundo vizinhos, a mãe teria saído para um baile funk.

Uma menina de 3 anos morreu após um incêndio numa casa na favela do Parque União, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio, na madrugada desta terça-feira (29).

As crianças, segundo o Corpo de Bombeiros, foram deixadas em casa sozinhas com uma vela acesa, que teria provocado o fogo. Os bombeiros foram chamados por vizinhos e três irmãs foram resgatadas com vida e levadas para o Hospital Geral de Bonsucesso.

Segundo o hospital, estão internadas outras duas irmãs da menina morta, de 8 e 5 anos e um bebê de 1 ano e 2 meses. Elas passam bem e estão em observação. De acordo com a Polícia Militar, a mãe está acompanhando as filhas, mas sob custódia da polícia.

No local, os vizinhos contam que a mãe das meninas havia saído de casa para ir a um baile funk. De acordo com informações da PM, quando ela chegou de volta, houve confusão e a mulher foi protegida pelos bombeiros.

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