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NOTICIAS BRASIL / MUNDO

Comerciantes sofrem arrastão na Tijuca

Quatro estabelecimentos foram roubados por homens com fuzis. Uma das lojas fica a 50 metros de uma cabine da PM.

Suspeitos fizeram um arrastão pelo comércio da Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio. De acordo com testemunhas, homens armados com fuzis invadiram uma padaria, uma farmácia e uma banca de jornal, na Rua General Roca, onde roubaram dinheiro e mercadorias. Depois, eles seguiram para uma pizzaria, na Rua Desembargador Isidro, que também foi assaltada. Um dos locais roubados fica a cerca de 50 metros de uma cabine da PM, na Praça Saens Peña. Os assaltos ocorreram na tarde de domingo (25).

A PM informou que existe um plano de reforço do policiamento na área da Tijuca, que já vem sendo implementado pelo comando há alguns meses. De acordo com o batalhão, o reforço está sendo empregado de acordo com o registro dos crimes.

Apenas dois comerciantes foram à delegacia registrar o caso. Segundo eles, os assaltantes vestiam terno e gravata e chegaram em um táxi.

Filha de passageira morta no Galeão diz que houve omissão e furto

Sandra sustenta que sumiram cartões de crédito e dólares de Maria. Infraero e TAM têm versões divergentes sobre o que aconteceu.

A filha da passageira que morreu no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, está revoltada com o tratamento que a sua mãe,

Maria Petrúcia Ribeiro da Silva, de 68 anos, e sua família receberam tanto da Infraero quanto da TAM, a companhia transportadora.

Sandra Williams, de 37 anos, diz que houve omissão de socorro e que desapareceram U$ 8 mil dólares que Maria tinha numa bolsa presa à calça, além de cartões de crédito.

A passageira era hipertensa, segundo a filha.

Em nota oficial, a TAM atribuiu a demora no atendimento médico à Infraero, que teria sido avisada às 5h05. Em comunicado, a Infraero informa que somente 30 minutos depois ao horário registrado pela companhia área, às 5h35, foi avisada de que a passageira precisava de atendimento. Diz ainda que abriu sindicância interna para apurar os fatos.

O corpo de Maria foi levado para o Instituto Médico Legal, que deverá estabelecer, por meio da necropsia, o horário e a causa do óbito. Sandra, que mora nos Estados Unidos, sustenta que a mãe dela não teve atendimento adequado ao desembarcar do avião, embora a idosa tenha se queixado de problemas por volta das 2h00, durante o vôo (a nota oficial da TAM informa que o desembarque foi às 5h28):

“Ela dizia não se sentir bem. Deram água pra ela. Ela tomou o remédio da pressão. E, quando ela saiu do avião, quando o avião aterrissou, ela andou, saiu pela porta, andou e desmaiou”. Sandra, que vive nos Estados Unidos, onde trabalha numa companhia aérea, acha que a omissão se deu neste momento: “Quando (ela) disse que estava doente, eles tinham que já ter esse médico aí esperando ela sair do aeroporto. Eles tinham que já estar ali. E não estavam”. Ela acrescenta: “Acho que faltou comunicação. Eles tinham que ter chamado o médico na hora, porque minha mãe tem 68 anos. E alguém de idade dizendo que não está se sentindo bem... Um médico tem que estar esperando. Se eles estivessem ali, talvez ela ainda estivesse viva e eu não estaria aqui para apanhar o corpo dela".

Sumiu dinheiro da morta, diz filha

Sandra sustenta que a sua mãe foi furtada depois de morta: “Ela estava com US$ 8 mil dentro de uma sacolinha que ela cortou e costurou. Eles rasgaram, tiraram a carteira de motorista dela, todos os cartões de crédito... Só tem mesmo o passaporte brasileiro, o passaporte americano e as besteirinhas que ela trazia dentro da bolsa. Tinha uma carteirinha com US$ 10. Ela vinha para cá pagar os impostos da casa “. Ela reclamou da burocracia, que a impediu de ver o corpo da mãe, que está no IML, e insistiu que desapareceram o dinheiro e cartões de crédito: “Já pedi mais de cem mil vezes (para ver o corpo da mãe). Eu disse, quando saí do avião, a primeira coisa que eu disse foi: eu quero ver o corpo da minha mãe. Depois me levaram pra lá, me levaram pra cá. Depois eu disse: Quero as coisas dela. E disseram: não, vamos fazer aqui primeiro. Fomos lá, fizemos papéis".

"Agora, me levaram para ver as coisas da minha mãe. Quando eu abro as malas, está tudo desaparecido da bolsa dela: o dinheiro, os cartões de crédito.Abriram a carteira que ela tinha, tiraram tudo, não tinha nenhum documento dentro da carteira”.

Nota oficial da TAM

A assessoria de imprensa da TAM informou neste domingo (25) que uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York-Rio de Janeiro) morreu ao desembarcar neste sábado (24) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da companhia aérea, a passageira, ainda não identificada, começou a passar mal quando a aeronave se aproximava do Rio. Leia a íntegra da nota divulgada pela TAM: "Uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York/Galeão) faleceu após desembarcar no Rio de Janeiro neste sábado. Ela começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade, e o comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05. O avião pousou e, às 5h28, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53, levando a passageira em uma ambulância. A TAM se solidariza com seus familiares e amigos."

Nota oficial da Infraero

A íntegra da nota da Infraero é a seguinte:

"Em referência ao atendimento prestado pelo Serviço Médico do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim a uma passageira do Voo JJ 8079 da TAM, procedente de Nova Iorque, no sábado (24/10/09), a Infraero esclarece: •Às 5h27 a aeronave calçou (parou) na posição 47. •Às 5h35 a companhia aérea fez contato telefônico com o Serviço Médico avisando que no voo havia uma passageira sentindo-se mal. O atendente do Serviço Médico indagou se a mesma teria condições de ir até o posto do Serviço Médico acompanhada por um funcionário da companhia aérea (procedimento de rotina), já que não foi informado o estado de saúde da passageira. O empregado da companhia aérea disse que iria averiguar a situação e retornaria a ligação. •Às 5h50 a companhia aérea retornou a ligação ao Serviço Médico informando a necessidade de comparecimento do atendimento do Serviço Médico na aeronave. No mesmo momento, o comandante da aeronave solicitou à Torre de Controle o mesmo atendimento.

•Às 5h52 o Serviço Médico desloca-se até a aeronave (tempo de deslocamento até a aeronave é de um (1) minuto). Ao chegar à aeronave, o Serviço Médico constatou que a passageira se encontrava sentada em uma cadeira de rodas, dentro da ponte de embarque, com sinais de parada cardiorespiratória. (Vale ressaltar que todos os passageiros já haviam desembarcados e o Plano de Emergência do Aeroporto orienta que, em caso de procedimento de emergência, os passageiros só podem desembarcar depois do Serviço Médico fazer o atendimento na aeronave). Imediatamente a equipe médica iniciou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

•Às 6h a ambulância retornou ao Serviço Médico com a passageira, ainda em manobras de ressuscitação cardiopulmonar que continuaram durante o transporte e no serviço médico até às 6h10, momento da constatação do óbito.

•Às 6h14 o Serviço Médico informou ao Centro de Operações de Emergência a ocorrência do óbito.

A empresa lamenta o ocorrido e se solidariza com a família da passageira. A Infraero abriu sindicância interna para apurar os fatos e responsabilidades sobre o atendimento à passageira e irá colaborar com as investigações no que for necessário a fim de se esclarecer o ocorrido".

Ex-guerrilheiro Mujica enfrentará ex-presidente Lacalle no 2º turno no Uruguai

Pedro Bordaberry e Lacalle costuram aliança política. Se não vencer eleições, Mujica anunciou que se retirará da política.

O partido governamental Frente Ampla (FA) venceu neste domingo (25) a eleição geral realizada no Uruguai, indicam projeções dos primeiros dados da Corte Eleitoral.

Mas seu candidato, o ex-guerrilheiro tupamaro José "Pepe" Mujica, ainda terá de disputar o direito de presidir o país com o conservador Luis Alberto Lacalle, em um segundo turno no final de novembro.

Com 46% dos votos apurados, a coalizão de esquerda no poder conseguiu um respaldo de 43% dos eleitores, e, embora ainda tenha maioria no Parlamento, agora haverá de lidar pela Presidência com uma eventual aliança de Lacalle, candidato do Partido Nacional (PN, Blanco) com o outro líder de centro-direita, o aspirante do Partido Colorado, Pedro Bordaberry.

Após conseguir 32% dos votos, o ex-presidente Lacalle vê em Bordaberry um apoio chave para aspirar a vitória, pois o "colorado" conta com 18% dos apoios, o dobro do previsto nas enquetes, e já anunciou que votará no candidato do Partido Nacional no turno seguinte, em 29 de novembro.

"Falei com Pedro Bordaberry e estamos coordenando ações imediatas", disse Lacalle ao conhecer as primeiras pesquisas.

Mujica

"Seguiremos lutando", foi a mensagem central de Mujica, que lembrou a seus eleitores: "Ninguém nunca nos presenteou nada".

Com 75 anos, este veterano líder da esquerda constitui um paradigma da superação pessoal, capaz de dissipar as sombras de seu passado como guerrilheiro no Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T) para embarcar em uma meteórica carreira política pela qual hoje avista o horizonte da Presidência uruguaia. Ex-ministro da Agricultura e senador, Mujica deu seus primeiros passos no grupo "errado", o Partido Nacional, com cujo candidato e hoje máximo rival, Lacalle, chegou a compartilhar fileiras em uma convenção da juventude partidária em 1958.

No entanto, Mujica em breve trocou essa militância pela atividade guerrilheira no seio do MLN-T, que lhe custou seis ferimentos à bala e mais de 13 anos de encarceramento em condições subumanas durante a ditadura que imperou no Uruguai entre 1973 e 1985.

Com o retorno da democracia e beneficiado pela lei de anistia aos tupamaros, Mujica se voltou à política como líder do Movimento de Participação Popular (MPP), setor majoritário da Frente Ampla.

Com um estilo reto e desalinhado e um discurso simples, infestado de jargão e metáforas cotidianas, Mujica fez de si mesmo um espelho no qual hoje milhares de uruguaios se olham, esperançosos por seus ideais revolucionários e seu compromisso com a luta social.

No entanto, a espontaneidade se perfilou como uma faca de dois gumes para este veterano político, cujas saídas de tom, frequentemente acompanhadas de gritos e impropérios, lhe valeram críticas da oposição e dentro de seu partido durante a campanha que acabou com o pleito deste domingo.

Alertado por seus próprios excessos, Mujica nos últimos tempos tem adotado uma postura mais sossegada e contida, centrada em promover-se como herdeiro do atual presidente, Tabaré Vázquez.

Se não vencer as eleições de segundo turno, Mujica anunciou que se retirará da política e se dedicará em cheio à fazenda que possui nos arredores de Montevidéu, e onde reside há anos com sua companheira, a também senadora Lucía Topolanski, a quem conheceu em 1972 na clandestinidade da guerrilha.

No dia 29 de novembro este admirador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva medirá forças com uma raposa da política, o ex-governante de 68 anos, que já prometeu que será "o próximo presidente" do país.

"O Uruguai já elegeu o Parlamento e ainda pensa que terá a capacidade para ver quem dirigirá o Executivo. E nós seremos quem os dirigirá, porque somos a melhor opção para a segurança, para a certeza e para o diálogo", afirmou Lacalle ao saber dos primeiros dados do pleito.

Caducidade

Com relação aos plebiscitos que estão sendo realizados simultâneos às eleições, os dados indicam que não serão alcançados os votos suficientes para aprovação das reformas solicitadas. Assim, só 45,5% dos uruguaios apoiaram a anulação da Lei de Caducidade, que deixou impunes os crimes de Estado cometidos pela ditadura militar uruguaia (1973-1985).

Governo federal vai cobrar de prefeituras recursos para conselhos tutelares

Conselho é responsável por garantir direitos de crianças e adolescentes. Resolução que exigirá cessão de infra-estrutura será editada neste ano.

O governo federal vai adotar medidas ainda neste ano para que as prefeituras assumam a obrigação de dar condições de trabalho para os conselhos tutelares, informou a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Presidência da República, Carmem Oliveira.

O papel das prefeituras em relação aos conselhos tutelares está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os conselhos tutelares são os responsáveis nos municípios por garantir os direitos de crianças e adolescentes, denunciando maus tratos, por exemplo, ou assegurando vagas em creches, entre outras atribuições.

De acordo com a subsecretária, uma resolução a ser editada ainda neste ano vai prever punição às prefeituras que se omitirem. No começo do ano que vem, afirmou, será enviado ao Congresso um projeto de lei que unificará as regras de funcionamento dos conselhos tutelares, diferentes de acordo com a região do país. Na avaliação do governo, a falta de estrutura dos conselhos tutelares prejudica a implantação de políticas públicas e a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.

O artigo 134 do ECA é genérico e diz que "constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar".

A nova resolução vai determinar quais são esse recursos, que passarão a ser exigidos das prefeituras. Também vai prever que as prefeituras sejam acionadas na Justiça caso não cumpram.

A minuta da resolução, que foi parcialmente votada no começo deste mês e cuja votação será concluída no próximo mês, está disponível para consulta pública. É possível enviar contribuições pelo e-mail conanda@sedh.gov.br até o dia 12 de novembro.

Caso real

Na cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, a falta de estrutura é um problema real, segundo a conselheira Rose Mara Nascimento. "Aqui na nossa cidade é bem o retrato do Brasil. Embora a lei diga que o município tem a obrigação de manter o conselho, isso é coisa que mal acontece. Nossa sala é de madeira, nosso computador não pega nem pen drive. Se precisa atender alguém, não tem privacidade. E são casos delicados, de estupro, maus tratos. A pessoa não fica à vontade de falar porque [a parede] é de madeira e se ouve tudo do outro lado", conta Rose Mara. Para ela, muitos municípios não dão estrutura para os conselhos porque "bate de frente" com a administração. "A gente vai garantir direitos, representar saúde. Vira aquela briga. Só que eles mantêm na medida do possível, só para não deixar de existir." Rose Mara diz, porém, que, após uma "briga", o Conselho Tutelar na cidade vai ganhar uma sede que ainda começará a ser construída. "A gente luta bastante aqui. Mas a falta de estrutura é problema em várias cidades. A gente participa de encontro com conselheiros de todo país, e a reclamação é a mesma."

Reclamação frequente

A subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Carmem Oliveira, que faz parte do Conanda, afirma que as reclamações são frequentes.

"A situação dos conselhos tutelares nos municípios é dramática. A estrutura de trabalho não favorece. Está posto no estatuto (ECA) que o conselho deve ser mantido pela prefeitura e o gestor faz a leitura de que se disponibilizar uma sala está bom." Carmem afirma que há casos de conselhos que não têm carro para fazer visitas às famílias. "Quando se consegue carro, vem uma viatura da polícia, o que confunde [a ação do conselho tutelar] com uma intervenção policial." A subsecretária diz ainda que a resolução traz mudanças mais simples, que não implicam grandes gastos. "O conselheiro tutelar vai poder dizer: 'Eu preciso de um carro porque isso está na resolução do Conanda'." Para mudar questões mais complexas, como o sistema de eleição dos conselheiros e estabelecimento de um piso salarial, o governo enviará, segundo Carmem, um projeto de lei ao Congresso Nacional no início de 2010.

"Cada cidade faz eleição em uma época e assim fica difícil pensar em uma capacitação em nível nacional. Um conselho entra num mês, outro no outro [mês]. A ideia é termos uma data nacional e que o processo seja regulado pela Justiça Eleitoral."

Brasileiro é suspeito de matar brasileira com 40 facadas na Irlanda

Joselita da Silva morava em Co Offaly há três anos e pretendia trazer o resto da família para a Irlanda.

Um brasileiro de 30 anos de idade foi acusado nesta segunda-feira (26) de ter matado a também brasileira Joselita da Silva com 40 facadas, na semana passada, na casa em que ela morava, na cidade de Tullamore, em Co Offaly. O suspeito seria amigo da vítima, afirma a polícia, e foi encontrado no local do crime com ferimentos a faca nas mãos, pescoço e barriga.

A polícia ainda não estabeleceu as causas do crime. Joselita, de 33 anos de idade, era de Pires do Rio, no Estado de Goiás, e morava havia três anos na Irlanda, onde trabalhava em uma empresa de limpeza, afirma a imprensa irlandesa.

Segundo amigos, ela era separada e morava com o filho mais velho, de 17 anos. Ela pretendia voltar ao Brasil na semana que vem para trazer seus outros dois filhos, de 13 e 16 anos, para morar com ela. A polícia acredita que o suspeito e a vítima não tinham envolvimento amoroso.

O suspeito mora na Irlanda há sete anos.

Início do julgamento de Karadzic por crimes de guerra é adiado em Haia

Ex-líder sérvio, que nega acusações de crimes de guerra, não apareceu. Juízes podem indicar advogado para representar 'carniceiro de Srebrenica'.

Os juízes suspenderam nesta segunda-feira (26) em Haia, na Holanda, o início do julgamento por crimes de guerra do ex-líder dos sérvios na Bósnia Radovan Karadzic, 15 minutos após ele ter boicotado o início da audiência. O juiz O-Gon Kwon disse que o julgamento iria recomeçar às 15h15 locais de terça-feira (11h15 de Brasília), com a leitura, feita pelo procurador Alan Tieger. das acusações contra o réu.

"Nós pedimos a Karadzic que esteja aqui para que seu processo não seja obstruído", completou o juiz. Kwon afirmou que, se Karadzic continuar ausente, os juízes podem indicar um advogado para representá-lo. Radovan Karadzic, responsável pela própria defesa, anunciou na quarta-feira passada ao TPI, em um comunicado, que não estava preparado e boicotaria a abertura do processo, que tem duração prevista de dois anos. Em setembro, ele pediu sem sucesso 10 meses adicionais para preparar a defesa. Karadzic, de 64 anos, é acusado de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade por seu papel durante a guerra da Bósnia (1992-1995), que deixou 100 mil mortos e 2,2 milhões de deslocados. Entre elas, está a acusação de ter ordenado as ações que resultaram na morte de cerca de 8 mil muçulmanos em Srebrenica. Ele afirma que é inocente.

Em julho de 2008 foi detido em Belgrado, depois de passar 13 anos como fugitivo.

Filme que mostra romance gay entre nazistas vence Festival de Roma

Helen Mirren ganhou o prêmio de melhor atriz. Meryl Streep foi homenageada por sua carreira.

Um filme dinamarquês sobre o romance gay entre dois membros de um grupo neo-nazista ganhou dois prêmios no Festival de Cinema de Roma, na última sexta-feira (23). O longa “Brotherhood” mostra um olhar severo sobre o grupo ao qual o personagem principal se junta após deixar o exército.

O grupo ataca homossexuais, mas o personagem principal e seu mentor passam a ter um romance, que tentam manter em segredo. “brotherhood” é o primeiro filme do cineasta Nicolo Donato, de 35 anos, que anteriormente trabalhava como fotógrafo de moda.

A atriz Helen Mirren venceu na categoria melhor atriz por sua interpretação da mulher de Leo Tolstoy, no filme de Michael Hoffman "The last station”. Meryl Streep foi homenageada por sua carreira e seu filme “Julie & Julia” encerrou o festival.

O prêmio de melhor ator foi para o italiano Sergio Castellitto, que interpretou um pai solteiro em "Alza la testa."

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