Airbus A320 faz pouso de emergência na Espanha após ter problema na turbina
Avião ficou 10 minutos no ar e teve de voltar a aeroporto nas Canárias. Ninguém se feriu, segundo a autoridade aeroportuária espanhola.
Um avião Airbus A320 teve problemas logo após decolar das Ilhas Canárias nesta quarta-feira (10) e teve de voltar ao aeroporto e fazer um pouso de emergêngia, segundo a autoridade aeroportuária da Espanha.
O modelo é semelhante ao Airbus A330 acidentado na semana passada quando ia do Rio de Janeiro a Paris, com 228 pessoas a bordo.
O avião que teve problemas nas Canárias, da empresa espanhola Iberworld, ia de Las Palmas para Oslo, na Noruega.
Ninguém ficou ferido. A aeronave ficou dez minutos no ar antes do pouso. Uma porta-voz do governo negou que uma das turbinas tenha pegado fogo, explicando que apenas ocorreu um "problema não identificado". Os passageiros do voo 6201 foram retirados da aeronave, e a companhia planejava recolocá-los em outro voo. A imprensa local disse que havia 180 pessoas a bordo, mas a informação não foi confirmada oficialmente.
Peritos franceses chegam ao Recife para ajudar na identificação dos corpos
Sete técnicos devem trabalhar no reconhecimento das vítimas. Até a noite de segunda, 41 corpos foram retirados do mar.
Peritos franceses que vão participar da perícia dos corpos das vítimas do acidente com o avião da Air France já estão no Recife. Sete técnicos, incluindo legistas, dentistas e peritos, devem permanecer na capital pernambucana até o fim do resgate das vítimas francesas. Até a noite de terça-feira (9),41 corpos já foram encontrados.
Desse total, 16 corpos estão em Fernando de Noronha, onde começaram os trabalhos de identificação. No arquipélago, três peritos federais, um papiloscopista federal, um médico legista de Pernambuco e um auxiliar de necropsia realizam a inspeção visual, coleta de material genético (DNA), coleta de impressões digitais e a catalogação dos corpos, vestimentas e objetos resgatados juntos a cada vítima.
Caso não seja possível fazer a identificação por marcas, tatuagens, impressões digitais ou arcada dentária, material genético das vítimas serão enviados ao laboratório da Polícia Federal, em Brasília, para exame de DNA.
Os corpos devem ser transportadas para o Recife nesta quarta-feira (10). Na capital pernambucana, a perícia acontecerá no Instituto Médico Legal (IML).
Na área externa do IML, um contêiner alugado vai funcionar como um escritório. As ruas no entorno do instituto estão interditadas. No Rio de Janeiro, o material genético das famílias das vítimas foi coletado para ser comparado com o DNA dos corpos resgatados. Muitas das famílias devem chegar ao Recife nos próximos dias para acompanhar de perto o processo de identificação.
Acidente
O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.
O grupo de peritos franceses já trabalhou na identificação das vítimas do tsunami, na Ásia, em 2005, e do acidente com o Concorde da Air France, em 2000.
Leia nota divulgada pela Polícia Federal e Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, na íntegra:
"A Polícia Federal e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do Instituto Médico Legal, informam que com o resgate dos primeiros corpos das vítimas do vôo 447 da Air France iniciarão um trabalho conjunto de identificação dos mesmos. Os procedimentos periciais terão início na ilha de Fernando de Noronha, onde três peritos federais, um papiloscopista federal, um médico legista de Pernambuco e um auxiliar de necropsia realizarão a inspeção visual, coleta de material genético (DNA), coleta de impressões digitais e a catalogação dos corpos, vestimentas e objetos resgatados juntos a cada vítima. Após essa primeira análise, os corpos serão encaminhados para o IML, em Recife, onde serão feitos os exames médicos legais. Os exames de DNA, quando houver necessidade, serão realizados no laboratório da Polícia Federal, em Brasília. Todo o corpo técnico envolvido nesse trabalho de identificação das vítimas lamenta profundamente essa tragédia e garante aos familiares que será prestada total celeridade ao trabalho pericial."
Após confusão, segurança é reforçada na USP
Alunos e funcionários marcaram nova concentração nesta quarta. Cinco alunos e cinco policiais ficaram feridos na terça.
A segurança no campus da Universidade de São Paulo (USP) na Zona Oeste de São Paulo foi reforçada após a manifestação de alunos e funcionários na tarde de terça-feira (9). Na ocasião, houve um confronto com a Polícia Militar, que os manifestantes querem expulsar da Cidade Universitária, deixando cinco alunos e cinco policiais feridos.
A PM foi chamada pela reitoria da universidade para garantir uma ordem de reintegração de posse dos prédios que estavam cercados pelos funcionários em greve. Segundo a polícia, a confusão começou quando alguns manifestantes cercaram policiais que patrulhavam o campus de moto. A USP tem 80 mil estudantes. Os organizadores do protesto dizem que duas mil pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar afirma que foram 800. Os funcionários estão em greve há 35 dias. Pedem reajuste salarial e a readmissão do presidente do sindicato, que foi demitido por justa causa, após um processo administrativo.
Já os estudantes são contra a presença da polícia, o ensino à distância e às mudanças no vestibular. Alguns professores estão parados. Dizem que só voltam às aulas depois que a polícia deixar o campus.
Nesta quarta-feira (10), está marcada uma nova concentração em frente ao prédio da Reitoria, a partir das 10h. Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), os manifestantes devem seguir em passeata até a Avenida Paulista.
O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) também acertou a programação desta quarta, e agendou assembléia, coincidentemente, na frente do prédio da Reitoria, após 10h. O diretor sindical Anibal Cavali disse que a categoria irá discutir meios para restabelecer um canal de negociação com a Reitoria e exigir a retirada da força policial da USP.
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